Capítulo 24

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Rheynah

— Cuidado dobrado, triplicado. -disse Roan.

— Pensei que na parte de galinha super protetora você não levaria tanto a sério. -o olho com tédio.

— Quero protegê-la, acima de tudo, você e nosso filhote. -ele me olha.

Eu suspiro.

— Se me proibir de voar em Drakon eu me separo. -aponto para ele.

Ele fechou a boca.

— Voar no Drakon pode, com cinto. -ele disse.

Eu reviro os olhos, melhor do que nada.

— Não quero pensar nos inimigos descobrindo isso. -ele murmura.

Eu olho para ele.

— Eles não podem me tocar. -meu olhar escureceu.

Algo sussurrou no canto da sala, sombras, sombras sussurravam e então saíram dos cantos.

— Não com isso.

A minha mão se direcionou a um vazo e magia azul cobalto o atingiu, o explodindo em mim pedaços até que eles pulverizaram no ar, se tornando o mais fino pó.

Roan me olha espantado.

— Como pode ter controle do poder de Azriel?

— Quando eu descobri que magia não se trata de físico e sim de uma batalha mental, eu aprendi a controlar. —o olho estranha— ficar tantos anos em silêncio com uma máscara de ferro no rosto me ensinou a ter foco e domínio mental, isso de certa forma ajudou.

Eu olho para as minhas mãos.

— Sinto que posso controlar qualquer magia que eu pegue, só não consigo controlar muito bem a questão do toque que a absorve.

Eu olhei para ele.

— Consigo usar magia como você. -digo.

— É fascinante. -ele murmura.

— Como recipiente posso pegar o poder que quiser para mim, canalizar e o transformar em meu. —falo— uma dosagem pequena para mim se torna gigante, sinto que peguei pouco de Azriel mas esse pouco é colossal dentro de mim, é como se o pouco fosse muito.

— Então estará mais do que protegida. -ele disse.

Eu aliso a saliência que já era um tanto visível em minha barriga, os olhos de Roan cintilaram e seu peito estufou como algum tipo de orgulho de macho.

Saber que estou carregando um filho seu, isso o enchia de orgulho e o deixava exibido, mais do que já é.

— Sua irmã ainda não deu notícias? -ele me pergunta.

Eu nego suspirando apreensiva.

— E Rhysand disse algo? -pergunto.

Ele nega.

— Não houve respostas da corte noturna desde a última visita. -ele disse.

— E se aconteceu alguma coisa? -murmuro temerosa.

Ele se aproxima me abraçando.

— Não aconteceu nada, notícias ruins são as primeiras a chegar. —ele disse— mantenha a calma por você e pelo nosso filho.

— Devemos ir lá? -o olho.

— Não é o mais recomendado no momento. —ele hesita— é melhor ficarmos aqui, inimigos estão a solta e é arriscado voar até a corte noturna, mesmo com feitiço de invisibilidade, você grávida se torna vulnerável, não quero pensar se tentam nos derrubar do céu e você cai junto com Drakon.

Corte Fantasma •Acotar✷Onde as histórias ganham vida. Descobre agora