⚡Capítulo 94- Ele namora comigo⚡

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Pov’s S/n


Fomos até a cabana de Hagrid, e... bem, seus cabelos estavam empastados de sangue e o olho esquerdo estava inchado, no meio de uma pasta roxa e preta, sem contar os muitos cortes em seu rosto e mãos. Era óbvio que acabara de chegar, havia uma grossa capa de viagem jogada por cima de uma cadeira e uma mochila enorme apoiada na parede ao lado da porta.

Depois de insistir muito, ele acabou por ceder e contar o que acontecera: ele e Madame Maxime foram até as montanhas onde os gigantes moram por ordem de Dumbledore, em parte, porque o nosso diretor prevenira que Voldemort devia estar atrás dos gigantes para seu “lado”. Eles deram presentes ao chefe para apresentar respeito, cada dia eles deram um presente diferente para transmitir confiança, mas em uma noite em específica os gigantes brigaram entre si (algo comum) e o chefe acabou por morrer, fazendo com que outro gigante se tornasse o chefe, o mesmo não quis nem saber da proposta de Hagrid e Dumbledore. Porém, Hagrid não desistiu, insistiu com o chefe, e eles acabaram por brigar. Tiveram que fugir do acampamento deles. Alguns gigantes estavam do lado das trevas, outros, no nosso. No fim, conseguiram passar a mensagem de Dumbledore, e espero que um dia se lembrem dela. Pois as trevas se aproximam.

Umbridge também apareceu no meio da noite, imediatamente Harry nos cobriu com a capa de invisibilidade, e o interrogou, questionando sua aparência e onde ele passara o primeiro trimestre. Mas tive a impressão que ela sabia, sabia que Hagrid andara em uma missão nas montanhas. Ela também o informou sobre ser a mais nova Alta Inquisidora da escola e que iria informar ao Ministério sobre suas faltas. 

Por instantes, esqueci totalmente de minhas frustrações, mas quando voltamos à Comunal da Grifinória, senti novamente uma dor de cabeça. Também lembrei que no dia seguinte teria que visitar Draco na enfermaria... tudo isso se tornaria um problema.

- S/a... – ouvi Harry me chamar, quando estava subindo as escadas logo atrás de Hermione. Ela me olhou e balançou a cabeça, em concordância, subindo para o dormitório. Ron também já estava entrando no dormitório masculino, bocejando. 

Estávamos sozinhos na comunal, e eu já previa sobre o que ele iria falar: meu irmão. E como eu imaginei, estava certa, as pessoas que o odeiam sempre acabam por pedir perdão para mim, mas eu não sou Draco. E não estou perto de ser. É certo que eu amo aquele loiro oxigenado, mas não concordo com suas atitudes, eu odeio-as. 

- Me desculpa por hoje mais cedo, eu não queria assustá-la – de repente a cena de Harry com as mãos ensanguentadas inundou minha cabeça.

- Você não me assusta – afirmei na hora. 

- De todo modo, eu não queria que me visse naquele estado – explicou desviando o olhar para o chão, enquanto eu me aproximava. – Era como se eu não enxergasse mais nada além da raiva e isso... isso não é de agora... E o Malfoy me tira do sério como ninguém...

- Ele tira todo mundo do sério – respondi com uma risada. – E eu não te acho uma pessoa agressiva.

- Você não está... brava comigo? 

Apenas neguei com a cabeça e lhe dei um abraço, seguido de um beijo na bochecha e um “boa noite”. 

No dia seguinte tivemos aulas com Hagrid, que nos apresentou os Testrálios, embora eu e o resto dos colegas (com exceção de Hazz e Neville) não conseguimos vê-los, apenas quem já vira a morte conseguiria ver os animais. Eu adorei aprender sobre eles, já Umbridge não pareceu gostar muito. Ela apareceu para fazer a inspeção de Hagrid, e disse que Testrálios são considerados perigosos, além de distorcer o que ele falava – algo que fazia diariamente.

No mesmo dia, fui visitar Draco na ala hospitalar, mas percebi que ele estava apenas fazendo drama, logo ganharia alta. Na verdade, por Madame Pomfrey, ele já poderia voltar para a sua rotina normal, entretanto Malfoy insistia que sentia dor.

𝙍𝙐𝙉𝘼𝙒𝘼𝙔 | 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟Onde as histórias ganham vida. Descobre agora