Ilusões com o Enhypen

• React/Imagine

• Jay

Os subúrbios da Coréia eram dominados por gangues importantes, uma delas, o Enha. Enha é uma das maiores gangues de toda a Ásia, essa que é comandada por Jongseong, seu marido. Obviamente você não sabia disso antes de aceitar namorar com ele, mas não foi algo que afetava a vida de vocês como casal – apesar de sempre saírem em dias claros e com seguranças a espreita. Anos depois, quando já estavam casados, a notícia logo se espalhou entre as pessoas erradas e agora sua segurança era triplicada, ainda mais enquanto carregava um ou uma mini Park.

Sua última consulta antes do parto planejado havia sido feita e agora você voltada tranquilamente para casa. O motorista atendeu ao seu pedido e agora andava mais devagar – já que a movimentação do carro lhe enjoava a essa altura da gravidez. Você permitiu-se fechar os olhos quando o carro parou, possivelmente em um farol.

— Senhora Park, cuidado! – Você não conseguiu ouvir mais nada antes que algo metálico atingisse sua cabeça e você desmaiasse.

O que se pareciam horas passaram até que você finalmente acordasse. Seus olhos precisaram de um momento até se ajustarem a pouca luz do lugar em que você se encontrava. Era um quarto pequeno com apenas a cadeira a qual você estava amarrada, uma cadeira logo ao canto e uma porta amadeirada. Cerca de cinco minutos depois que acordara, um homem vestido com roupas sociais adentrou o quarto, você o reconhecia por Fuma, rival de seu marido.

— Em quanto tempo você acha que Jongseong estará aqui para resgatar a preciosa esposa e filho? Dez ou cinco minutos? – Ele riu sem humor antes de sacar uma arma. — Bom, creio que em cinco e preciso de uma garantia de que pelo menos você não sairá ilesa dessa. – Apontou a arma em direção a sua barriga e o pavor dominou seu corpo instantâneamente. — Dê tchauzinho ao seu querido filho.

Ao perceber que o disparo ocorreria, você se jogou para o lado, fazendo com que a cadeira tombasse e o tiro atingisse seu ombro. Um grito de dor saiu entre seus lábios enquanto o homem a sua frente permanecia estático. Em menos de três minutos, disparos de tiros iguais foram ouvidos ao redor, não tardou até que Fuma corresse na direção oposta ao barulho. Sua visão ficava cada vez mais turva até que um borrão apareceu na porta e seu nome foi chamado diversas vezes até o borrão correr até você.

— Amor! Fica comigo, tá bom? Mantenha seus olhos em mim, você vai ficar bem, nosso filho ficará bem... Só fica acordada comigo, hm? – A voz do moreno ficava cada vez mais distante e seus pensamentos somente processaram a dor dilacerando seu braço.

A partir do momento que conseguiu te soltar das amarras na cadeira, Jay gritou por seus companheiros em busca de ajuda. Em questão de segundos alguns homens igualmente de social preto adentraram o cômodo e o ajudaram a tirá-la dali. Ao entrar em um carro espaçoso e deitar no colo de Jay, permitiu-se desacordar.

O caminho para o hospital foi feito em segundos e a atenderam  na mesma velocidade. Injetaram adrenalina intravenosa para que você estivesse sempre ciente do que ocorreria. Os médicos foram obrigados a adiantar o trabalho de parto e Jongseong obrigou que estivesse presente nesse momento.

— O ultrassom não mostra com clareza a posição do bebê, não podemos fazer cesariana, precisamos que faça o máximo que puder de força, ok? – Um dos médicos ali presentes falava contigo que ainda estava extasiada pela dor no braço, suas forças eram quase nulas, mas o bebê precisava de você.

Jay se postou ao seu lado e entrelaçou seus dedos aos dele na intenção de prestar ajuda de alguma forma. O trabalho de parto deu início e com forças que sequer sabia existirem, você conseguiu dar a luz ao menino lindo. O moreno ao seu lado beijou sua testa e encheu-lhe de elogios sobre o como você era forte e seria uma ótima mãe.