Capítulo 47

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Sorri de canto para a senhora na casa dos 70 anos que aparentemente havia simpatizado comigo, pois havíamos perdido a noção do tempo no supermercado enquanto ela me contava como foi a festa de aniversário de sua bisneta de 10 anos, com o tema espaço

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Sorri de canto para a senhora na casa dos 70 anos que aparentemente havia simpatizado comigo, pois havíamos perdido a noção do tempo no supermercado enquanto ela me contava como foi a festa de aniversário de sua bisneta de 10 anos, com o tema espaço.

— Eu não entendi muito o conceito que ela queria, mas eu gosto de azul e preto, então tudo certo — ela comentou, me fazendo conter uma risada — Eu fiz o bolo, é claro. Me deu um grande trabalho, mas fui recompensada com o melhor dos presentes vendo a alegria da minha princesinha.

— Eu imagino, então a senhora é confeiteira?

— Quem dera minha querida — ela tocou meu antebraço como se me consola-se — Apenas gostava de cozinhar quando mais jovem, meu marido era um sonhador incurável, e eu tentava manter a casa com a venda de bolos — ela suspirou, não parecia chateada, apenas relembrar bons momentos — Criei 5 meninos assim.

— Eles com certeza tem muito orgulho da mãe sensacional que a senhora é — um nó se formou em minha garganta com a abertura do tema amor maternal, mas tratei de pigarrear, como se isso pudesse expulsar qualquer lembrança amarga da minha mãe.

— E você? É casada? Uma jovem tão bonita com certeza é casada.

Minha timidez era um ponto a ser trabalhado, eu tentava dominá-la dia após dia, porque sei o quanto isso pode vir a me prejudicar em algum momento. Mas ainda não tinha um controle sobre isso, e sentia o suave queimor de minhas bochechas ruborizadas, o tópico velhinhas e seus elogios sempre me pegavam desprevenida.

— Não, eu não sou casada, mas namoro — sorri lembrando do homem que deveria estar em um grande corre corre no restaurante a essas horas.

— E o namorado dela é louco para transformá -la em esposa — Sara me assustou quando me abraçou pelos ombros e sorriu para a senhorinha à nossa frente — Pedi para você buscar azeitonas faz 30 minutos.

Eu e a mulher nos entreolhamos constrangidas, a conversa havia fluído tão bem que não notamos o tempo passar. Isso porque havia iniciado com um "Pode olhar o preço do pêssego em caldas moça, por favor?" Vindo da senhora, e um assunto levou a outro.

— Bem, foi um prazer conhecer vocês meninas, mas tenho que ir se não meu amor é capaz de mandar a cavalaria inteira atrás de mim — a mulher que possuía sardas salpicando seu rosto mandou um beijinho no ar para nós, se afastando.

— Vê? Depois de tanto tempo ela ainda chama o marido de meu amor — comentei com um meio sorriso e Sara deu de ombros.

— Ainda precisamos comprar o restante das coisas para nossa noite de hambúrguer, e dessa vez nada de se distrair. Tenho certeza que Thomas está estreando meu apartamento antes de mim — ela passou os dedos entre os fios loiros e curtos.

— Como assim? — fiquei confusa enquanto ela nos conduzia para o açougue do mercado. Magnus havia me ensinado um molho de queijos delicioso e eu estava afim de testar hoje para os meus amigos.

Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora