Capítulo 31

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Sim, eu havia conseguido me acalmar, mas só depois de ficar praticamente dopada de remédio

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Sim, eu havia conseguido me acalmar, mas só depois de ficar praticamente dopada de remédio.

Mas ainda tive que separar Caio de cima do Magnus, ele não gostou nada de saber que Enrico era amigo do mesmo. A noite anterior havia aparecido como flashes na minha cabeça. Os tiros, Magnus atirando na perna dos dois homens, A policia aparecendo depois de ouvir o primeiro tiro na rua, Thomas no hospital, eu sendo dopada de calmantes.

Eu não tinha ido trabalhar, assim como também não iria para a faculdade. Eu queria, afinal preciso do dinheiro do trabalho, e preciso passar. Mas eu também não podia dizer que estava bem, talvez seja exagero, afinal nada aconteceu comigo.

Mas podia!

E é esse podia que me deixou mal, por que alguém iria querer me matar? Eu nunca fiz mal a ninguém. Nunca roubei nada de ninguém, e do nada uma louca cisma comigo, e manda o capacho zumbi dela vim me matar?

Magnus ficou comigo durante todo o depoimento da família, ele não falava nada, apenas ficava agarrado a minha mão. Mas eu podia ver em seus olhos o quanto ele estava com raiva, na verdade raiva é bem pouco para o que ele estava sentindo. E estou com medo dele fazer alguma besteira.

Na verdade estou até agora me questionando o fato de ele ter uma arma, e ter atirado nos dois homens sem nenhum remorso. Óbvio que ele só imobilizou os dois, mas ainda sim, ele não me parece não sentir nenhum pouquinho de remorso.

Uma ambulância havia levado o Tom para o hospital, e depois do depoimento eu fui para lá. Ele não sofreu nada grave, mas havia machucado a clavícula, e eu passei a noite com ele, óbvio que dopada, mas fiquei ao seu lado.

Nós dois preferimos não contar nada a Sara, se ela soubesse já estaria aqui em cima de nós dois. E não queremos estragar o momento dela.

Caio assim que soube veio direto para o hospital e se pegou aos socos com o Magnus no meio do corredor, eu fui tentar impedir e ainda levei um soco. Óbvio que não foi proposital, mas pelo menos isso serviu para os dois se soltarem da garganta um do outro. Quando Tom recebeu alta nós levamos ele para o apartamento dele e de lá Magnus me levou para sua casa.

Talvez fosse muita liberdade da minha parte, mas eu não queria ficar sozinha, pelo menos não hoje. E passei o dia dopada.

Quando o efeito do medicamento passou, eu desejei ingerir mais, porém apenas ignorei os medicamentos na cômoda. Eu iria ter que encarar a realidade de uma vez. Magnus não estava na cama comigo como da última vez que abri os olhos, o que foi mais cedo.

— Finalmente você acordou — levei um susto quando olhei para a janela e o vi sentado.

— A quanto tempo estou dormindo? — questiono, eu havia tomado novos calmantes e soníferos as 14:00 então deveriam ser ma...

— Já passa das 21:00 — apesar de surpresa apenas me virei na cama. — Não vai tomar novos remédios, se é isso que está pensando.

— Não vou — abracei o travesseiro.

Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)Where stories live. Discover now