Capítulo 35

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Um dia você encontrará alguém que fará seu coração acelerar como se estivesse acabado de correr uma maratona, ele irá entrar no seu sistema como uma droga viciante, te fará sorrir como se não houvesse amanhã, irá te amparar, e te dará orgasmos que...

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Um dia você encontrará alguém que fará seu coração acelerar como se estivesse acabado de correr uma maratona, ele irá entrar no seu sistema como uma droga viciante, te fará sorrir como se não houvesse amanhã, irá te amparar, e te dará orgasmos que você jamais pensou ser capaz de atingir. E quando esse dia chegar, você lutará por ele, porquê afinal serão um só, suas almas serão uma só.

Ah sim, eu havia me tornado uma poeta romântica e sem pudor.

A surpresa de Magnus havia me trazido a melhor das sensações, a coisa mais sublime que já senti dentro de mim. Uma mesa pequena estava posta sobre uma estufa, um pequeno jarro de flores, e os talheres todos postos perfeitamente.

A estufa de flores estava com o teto retrátil aberto, o céu estava limpo e estrelado. Pequenas velas haviam sido postas em todas as fileiras da estufa, algo jamais visto por mim, e que com certeza não sairia nunca da minha cabeça. Era algo simples, bonito e que me trazia algo extremamente bom. Havia um substantivo melhor do que perfeição?

O bolo de carne com o molho que Magnus não quis me dizer do que era, me fazendo agonizar de curiosidade estava incrível. Mas só eu comia, ele parecia nervoso olhando as velas ao nosso redor.

— Está tudo bem? — questiono depois de um tempo.

Ele suspira, e apoia o braço na mesa, posicionando seu queixo.

— Por quê acha que te trouxe aqui? — o maldito nem ao menos se faz de rogado, e isso me fez engasgar com a comida.

— Por que me trouxe aqui? — rebato.

— Por quê a umas semanas atrás uma moça maravilhosa, futura nutricionista, e minha futura esposa, se declarou para mim. E não sei se ela estava achando que eu era algum covarde por ter ouvido de sua boca gostosa tudo que sentia por mim, e ficaria por isso mesmo.

Futura esposa

As duas pequenas palavrinhas ficaram gritando em meu cérebro com grandes placas neon. Deixei a comida de lado e olhei para o homem à minha frente, que tinha toda sua atenção dirigida a mim, sua expressão nervosa já havia abandonado seu corpo e se apossado do meu.

Porquê falar de sentimentos é sempre um trava línguas?

— Será que ela não achou que você apenas a desejava como sua submissa? Afinal não era isso que vocês eram?

— As coisas mudam de figura quando você mete sentimentos no meio.

— Então não a deseja mais como sua submissa? — por algum motivo pensar nisso me causou uma fisgada no peito.

— Cada dia mais, porém eu desejo bem mais que isso.

— E o que você deseja? — Deus, suas palavras estavam saindo mais quentes do que realmente havia necessidade de ser.

Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)Where stories live. Discover now