1° Livro da Duologia : Donas Do Prazer
Corine vive na movimentada e fria Nova York. Morando com seu irmão mais velho e a irmã caçula de 2 anos, a jovem tem seu tempo totalmente investido no trabalho que possui em uma farmácia local e na faculdade de...
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— Por que está tão nervoso? — ri quando Caio novamente derruba seu celular.
— Você já casou alguma vez? — ele questiona passando a mão sobre o terno em frente ao espelho.
— Não nessa vida. — provoco.
— Você está tão engraçadinha hoje Corine. — pego seu celular no chão. — Você acha que ela vai dizer sim?
Não teve como eu segurar a risada, as coisas que estavam se passando pela cabeça do meu irmão eram as mais absurdas possíveis. É como se o casamento tivesse injetado nele uma dose de adrenalina que não passa nunca.
— Acho que se ela aceitou se casar, é porque vai dizer sim, ou não? — arrumo sua gravata.
— Estou tão nervoso— ele sorri.
— Jura? Se você não tem tido eu nunca ia saber. — seguro suas mãos. — Vai dar tudo certo Caio, vocês estão organizando isso a tanto tempo, não tem como nada dar errado.
— E você vai ficar assim ao meu lado? — ele aponta para meu macaquinho jeans com meia calça e tênis.
— Você não me deu tempo para se arrumar, sabe como é além de madrinha, eu sou a psicóloga do noivo. — me abaixo quando ele arremessa uma almofada em mim.
Estávamos na casa de campo dos avós maternos da Sabina, a cerimônia seria ao pôr do sol no jardim. E eu estava tão animada quanto o meu irmão.
O corredor dos quartos também estava decorado. Sabina chamou a Sara para fazer os vestidos das madrinhas, e o vestido da noiva. Mesmo com a correria que foi o fim da faculdade para Sara. Que foi quando Sabina a convidou, tudo ficou pronto dentro do prazo.
— Estão bonitos. — elogio os padrinhos do meu irmão, que no caso são seus 3 melhores amigos que não lembro o nome. Os três dão uma voltinha mostrando o terno azul que lhes caiu sob medida. As gravatas eram idênticas a do noivo, uma gravata borboleta marsala.
Eu ainda estava muito dolorida da noite passada, tanto que estou evitando me sentar ou andar muito. Mas acho que estou conseguindo disfarçar perfeitamente bem.
— Nunca se sabe se alguma das madrinhas vai pegar o buquê— um rapaz loiro ergueu as sobrancelhas sugestivo e eu olho para o lustre no teto.
Que vergonha meu Deus!
— O Caio já está pronto? — um outro homem alto questiona notando a tensão vergonhosa e eu assinto. Os três entram no quarto, e eu dou graças por isso.