Cap. 05 | As Consequências

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[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

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❝está tudo bem. ao menos dessa vez a morte não foi acompanhada por algo ainda mais letal: o amor.❞
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Capítulo Cinco:

AS CONSEQUÊNCIAS

Meliodas nunca foi o tipo de demônio que pensava muito antes de fazer algo

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Meliodas nunca foi o tipo de demônio que pensava muito antes de fazer algo. Ele era do tipo que agia, e não se importava com as consequências, por quê no final do dia não era ele quem as enfrentava. Ele era um demônio, e fiel ao seu rei e pai. Porém, naquele curto período de tempo em que o mesmo estava viver como um humano comum sem poderes, sentindo dores, gostos diversificados, aromas únicos e vistas incríveis como o céu estrelado que estava a contemplar naquele momento, estava o fazendo questionar todas as suas crenças. Tudo em que acreditava era substituído por dúvidas. Questionamentos que antes sequer passavam pela sua cabeça como o que era certo ou errado na sua concepção. Aquilo era estranho, como um fardo pesado demais para sua cabeça agora humana carregar.

O mesmo balançou a cabeça, tomando longos goles da bebida alcoólica que levara consigo para o jardim. Se recusava a continuar deixar sua mente continuar com devaneios desnecessários.

Ele recuperaria seu poder. Quebraria a maldição. Mataria a arcanjo que o deixara sem poder. E com certeza faria a maldita bruxa pagar, voltando a ter sua gloriosa vida como príncipe dos demônios. E em breve, como rei.

O loiro suspirou rindo de si mesmo. Sua vida como demônio não era gloriosa. Sua vida como demônio era a própria morte. Para os humanos, para as outras espécies e até mesmo para a própria raça. E naquele momento, até para ele mesmo.

Ele sabia que a excitação que antes sentira na batalha não seria a mesma depois do que vivia nos últimos meses. Sabia que sentir o cheiro do sangue, e da morte não seria a mesma coisa. Sabia que a felicidade distorcida dos demônios ao matar não era nada comparado a felicidade que sentia com a calmaria de observar as estrelas, ou de comer e beber sem ter que ficar preocupado com suas obrigações, ou não ter que lidar com os desafios de duelo que insetos tinham a coragem de achar que podiam com ele. Como poderia se sentir da mesma forma, afinal? Se ele já não era o mesmo.

Meliodas sentiu uma breve movimentação ao seu lado, mas não tirou os olhos do céu sabendo exatamente quem acabava de sentar ao seu lado.

— Ora, ora... se não é minha bruxa menos favorita. — murmurou com uma calma que ainda era desconhecida para a morena na personalidade dele.

— Então eu sou sua bruxa? — provocou, sem medo de brincar com fogo.

— Você está me fazendo de escravo não é? — devolveu. Palavras que certamente mexeram com a mulher. Ela não queria que fosse dessa forma, não queria o obrigar a nada, mas confessava que era mais fácil assim. Apenas mandar que ele se calasse parecia ser melhor do que enfrentar a verdade. Ele era seu companheiro, a sua alma gêmea, mas não combinavam de forma nenhuma. Parecia que aquele relacionamento estava fadado ao fim.

The Sin of Love | THE SEVEN DAEDLY SINSWhere stories live. Discover now