Cap. 03 | Prazeres Mundanos

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[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

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❝lembre-se disso, minha menina.
nós, os demônios, sempre vamos
ter um lado do qual você pode,
e com certeza vai, se assustar.❞

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Capítulo Três:

PRAZERES MUNDANOS

PRAZERES MUNDANOS

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Os gritos que a mulher deitada no chão da cabana imunda exprimia eram capazes de serem ouvidos por quilômetros, e naquele momento a deusa Elizabeth se perguntava como ela ainda não tinha morrido. Ela não era uma mulher normal, os chifres que saiam de sua cabeça, a pele extremamente pálida e o terceiro olho no meio de sua testa deixavam isso claro. Ela era um demônio de alto nível, da frota do rei Demônio, e estava extremamente ferida. Mas o que chamou a atenção da deusa não havia sido isso, e sim a barriga sobressalente da demônio, que se agarrava nos lençóis puídos, os apertando entre os dedos o mais forte que conseguia numa forma desesperada de descontar sua dor em algo. Ela estava grávida, carregava uma criança em seu ventre profetizada como a destruição das deusas. E Elizabeth tinha um único dever, matar ambas.

A deusa saiu da escuridão encarando a demônio. Havia um buraco em seu peito, a perfuração de um de seus corações, feito pela arcanjo da noite, conhecida como Amenadiel. O sangue negro já tinha ensopado suas vestes, mas esse ferimento sequer tinha importância no momento. O bebê dentro de si contorcia-se para sair ao mundo e finalmente respirar, viver, causando tamanha dor que era impossível focar em outra coisa que não fosse tirá-lo de lá.

- Metade demônio, metade divina. Segundo as deusas essa criança está fadada a ter tanto poder, que será a causa da queda de todas as raças.

- Veio terminar o serviço de sua amiga, estou certa? - a mãe proferiu entre um dos intervalos de dor.

- Você deve saber que não existe coisas como amizade não existem em clãs como o meu. - a deusa se aproximou, apontando a espada para o pescoço da demônio. - E o seu fim depende apenas de você.

- Se espera que eu implore por misericórdia, devia esperar sentada. Não vai ouvir um único pedido da minha boca.

- Eu sei que não vou. Mas ao contrário do que pensa, não é isso que quero ouvir. - sorriu deixando-a confusa.

- Apenas me diga uma coisa, senhorita demônio. O nome do pai da sua criança. - ouve um minuto de silêncio enquanto a platinada decidia se revelava ou não para a deusa, até que finalmente palavras ácidas saíram de sua boca.

- Seu comandante não fala de seus próprios pecados? - aquilo foi o suficiente para a fazer sorrir largo.

- Ludociel... você me surpreende a cada dia mais. - a espada foi levantada novamente, dessa vez apenas ser cravada no chão de madeira. Confusa, a demônio assistiu a deusa chamada Elizabeth retirar sua armadura de ouro e a jogar no chão como se não fosse nada, no final ficando apenas com o conjunto de calça e blusa de algodão que vestia por baixo de todo o metal precioso.

The Sin of Love | THE SEVEN DAEDLY SINSDonde viven las historias. Descúbrelo ahora