XXIV

430 57 11
                                    

Pov Arizona.

Assim que acabamos de tomar café o Thomas acordou, choramingando como sempre.

- Esse chorinho já é choro de manha.- a mãe da Callie disse.

- E adivinha quem colocou manhas nele?- perguntei olhando para a Callie e a mesma a olhou séria.

- Não deixe, querida, depois quem vai sofrer mais é você, já que já já Callie volta a delegacia.

- Sobre isso..- Callie disse e todos a olharam.- Eu vou sair da delegacia.

- Você o que?- os três disseram juntos.

- Essa é a hora em que eu pego o Thomas para o banho.- eu disse me levantando.

- Posso ir com você?- a abuelita da Callie perguntou e eu afirmei.

Enquanto eu ajeitava as coisinhas dele para o banho, a vó dela olhava nosso filho, e eu tinha gostado de ver o sorriso dela ao olhar ele. Era verdade.

- Obrigada por me proporcionar isso.- ela disse, assim que eu cheguei para pegá-lo.- Eu achei que nunca fosse ver um filho da Callie.

- E eu achei que vocês fossem dúvida da maternidade dele.

- O narizinho dele é de um Torres, não tem como negar.-ela falou o olhando.

Depois de dar banho no mesmo e o vestir, eu disse a ela que iria levar as roupinhas dele para a lavanderia, e ela disse que ficaria com o mesmo alí. Ao chegar no corredor ouvi os pais de Callie tentando convence-la a não desisti da carreira de policial.

- Vocês não viram o que eu passei quando a arizona foi sequestrada, eu quase morri, eu não posso, não de novo, agora eu tenho uma mulher e um filho, não da mais pra mim.

- você vai trocar tudo por uma prostituta?- a mãe dela perguntou.

- Não fale assim da minha noiva.- Callie falou.- Você nem sabe o real motivo dela ter ido parar lá.

- Noiva?- o pai dela perguntou.- E você nem nos contou.

- A arizona não é a mulher que vocês julgam ser, ela estava lá sim, mas por ter pego dinheiro para pagar uma dívida da faculdade.

- E ela faz faculdade de que?- o pai dela perguntou.

- E isso importa?- a mãe dela disse.

- Lúcia!- Carlos chamou a atenção da mesma.

- Ela faz faculdade de direito, mas quer fazer prova para virar juíza.- contou.

- Callie, minha filha, essa oportunidade que você terá em Salem, você não achara em lugar nenhum.- a mãe dela disse.

- Mas eu não quero mais trabalhar na área.- Callie disse.- Fora que ainda tem a Arizona.

- Você vai ser delegada em uma delegacia, Calliope.- o pai dela disse.- totalmente diferente.  

- Eu vou conversar com ela, mas não vou dar certeza.

Segui para onde eu tinha que ir, e depois voltei para pegar o Thomas, e assim que chegamos na sala o assunto mudou.

Juanita havia chegado e estava fazendo um almoço especial para os pais de Callie e para mim algo separado já que eu não poderia nem pensar em pimenta.

A todo momento enquanto almoçamos eu sentia o olhar deles em cima de mim, como se esperasse uma resposta minha de algo que pra eles eu não sabia ainda.

O dia passou totalmente calmo, eles a todo momento conversavam entre eles, a maiorias das vezes em espanhol.

Thomas passou o dia com eles, e eu usei isso para poder por minhas matérias em dias. Eu só para a cada 2h para dar peito a ele, e geralmente durava uns 20 minutos.

Os dias foram se passando, e eu percebi que Callie estava a todo custo tentando falad comigo sobre o que eu ouvi, mas seu medo eu dizer não e ela ter que brigar com seus pais era maior.

Em algumas vezes eu cheguei a ouvir a conversa deles, e isso tudo era apenas uma preocupação de seus pais com a filha e o neto, minha mãe faria o mesmo se tivesse condições, mas ao mesmo tempo eu não queria deixá-la aqui e começar uma vida praticamente do zero.

Eram meus pais, meu irmão, como eu deixaria tudo aqui.

Estávamos na cama, eu dando peito a Thomas enquanto ela ajeitava sua caminha para ele poder dormir.

- Precisamos conversar.- ela disse apreensiva.

- Eu já imagino o que seja.- eu disse entregando ele a ela que o ajeitou para poder arrotar.- Eu sei que eles estão apenas preocupados com a gente, principalmente com você e ele, mas amor, meus pais estão aqui, meu irmão, a April, eu não posso simplesmente ir e deixa-los.

- Eles podem ir nos visitar, e até mesmo morar perto da gente, amor.- ela disse.- Podemos vir vê-los também.

- Fora que eu também me apeguei a Mad.

- Elas vão, amor.- Callie disse.- Comentei com a Addie e a disse que estava pensando em algo assim e que quer ir com a gente, já está até vendo uma casa na nossa rua.

- Eu prometo pensar, ok? Vou conversar com meus pais também, e aí eu te digo.- eu disse assim que vi ela por ele no berço.

- Mas isso é um quase sim?- se deitou na cama.

- Sim, amor, é!- eu disse e ela me beijou, levando a mão a minha bunda.- Seus pais, Calliope.

- Eles estão dormindo já, Arizona.- ela disse beijando meu pescoço.

- Nada disso.- a parei.

- Amor, você disse que quando seu resguardo acabasse..

- Agora estou dizendo qud vai ser quando seus pais forem embora.- eu disse.

- Que saco.- bufou.

Acabei rindo disso e a abracei para dormir, não vou negar que eu também tinha vontade, mas eu estava com medo de machucar ou algo assim, então preferia esperar.

Uns dias a mais não mataria ninguém, só a Callie.

The police Where stories live. Discover now