XXIII

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Pov Arizona.

Sabe aquele dia em que você acorda querendo matar o primeiro que aparecesse na sua frente? Então, esse era o meu dia de hoje.

Eu estava acordada desde 03h da manhã sentindo dor, eu cheguei a ir no hospital e eu estava com somente 1cm de dilatação e eles só podem internar com 3.

Eu tinha ou não tinha motivos para matar a Callie?

Agora, eram exatas 14:30 e eu estava dando entrada no hospital, mais um vez, minhas contrações estavam a cada 4 minutos, e eu já não estava aguentando mais.

Depois de todos os exames eu descobri que eu estava indo para o 5cm, estava indo devagar, mas poderia começar a ir mais rápido.

Eles me instaram em um quarto, minha mãe chegou assim que eu entrei e riu quando viu Callie calada no canto.

A cada meia hora uma médica vinha me examinar, e para a minha sorte eu já estava com quase 8 cm de dilatação em menos de 2h.

Eu estava indo bem, não estava mais estressada, mas, foi só ocorrer a troca de plantão que meu estresse voltou.

Tanta mulher no mundo para a Callie se relacionar e ela vai se relacionar com a enfermeira do hospital. E eu ainda fui obrigada a ver a mulher se jogando em cima dela.

Eu já estava começando a coroar, o cabelinho já era sentido e eu não via a hora de ouvir o chorinho do meu bebê.

Não demorou muito para o Thomas nascer. Meu menino nasceu com 48 cm, 2.950kg, loiro, mas com os traços latinos da Callie.

- A boquinha é igual a minha.- Callie disse toda derretida.

- O narizinho também.- minha mãe falou.

- Graças a Deus!- Callie riu.

- Esta dizendo que meu nariz é feio?- perguntei tentando não me mexer por ainda está com dor.

- Longe de mim, am..

- Seu filho realmente é lindo, Calliope.- a enfermeira disse deixando Callie totalmente sem graça.

- puxou a maior parte da minha esposa.- ela disse ainda sem jeito.

Pov Callie.

Não passamos mais de que dois dias naquele hospital, Arizona e Thomas estavam bem e logo foram liberados.

Ajeitei o quarto de hóspedes, antigo quarto da Arizona, para a mãe dela poder passar uns dias aqui, caso precisasse.

Eu não conseguia parar de babar no meu filho, ele era lindo e conseguia ser uma mistura de nós duas.

Os dias foram passando, e Thomas estava a cada dia mais manhoso, e a Ari dizia que a culpa de tudo era minha, já que eu sempre fazia todas as vontades dele. Minha sogra somente ria de todas as vezes que a Ari brigava comigo, mas eu não podia ver meu bebê chorando e deixá-lo daquele jeito.

Quando o Thomas estava com quase um mês, meu pais avisaram que estavam vindo para cá para poder conhecê-lo.

Ele estava a cada dia mais parecido comigo, só que numa versão loira.

Como meus pais e minha avó estavam vindo, a mãe da arizona resolveu que iria para casa, já estava a três semanas aqui e sentia falta de dormir em sua cama.

- Será que falta muito pro seu resguardo acabar?- perguntei enfiando meu rosto no pescoço dela.- Tão cheirosa e gostosa.

- Seus pais vão estar aqui quando o resguardo acabar.- ela disse me afastando.

- Amor, estávamos a mais de dois meses sem sexo porque você disse que estava gorda.- a imitei falando.

- Mas eu estava enorme de gorda, e ainda estou.- ela disse.- É só você me olhar, Calliope!

- Estou olhando e vendo a minha futura esposa totalmente atraente e gostosa. -distribui beijos por seu pescoço.

- Faltam 10 dias ainda, Callie.- falou tentando se afastar.

- Esta bem!- eu disse, me afastando.

Acordei bem cedo na manhã seguinte e segui com Juanita para a padaria mais próxima, eu queria comprar várias coisas para nosso café da manhã, já que meus pais em breve chegariam.

Na verdade, a qualquer momento eles poderiam chegar, já que eles já estavam a caminho.

Assim que chegamos eu ouvi o chorinho de Thomas e segui correndo para o quarto.

- Quer que eu fique com ele para você poder dormir mais?- perguntei olhando a mesma da porta.

- Vou levantar e tomar banho, seus pais chegam a qualquer momento e eu tenho que estar apresentável para defender a honra do meu filho branco.- ela disse e eu acabei rindo.

Como ainda estava bem cedo, eu somente o troquei e coloquei outra roupinha enquanto a loira tomava um banho. Assim que chegamos na cozinha a campainha tocou, sinalizando que meus pais haviam chegado.

- Preparada?- perguntei a olhando.

- Sinceramente? Não! Mas se falarem um a do meu...

- Calliope, filha, chegamos!- meu pai disse, entrando pela sala.

- Venha nos receber, querida!- minha mãe disse.

- Mama, papa, abuelita!- eu disse, indo até eles.- Que bom que chegaram.

-Estávamos ansiosos para conhecer esse menino.- minha mãe disse.

- Imaginamos.- arizona falou e eu a olhei, eu sabia que tinha deboche em sua voz.

- Vamos tomar café enquanto ele ainda está dormindo.- eu disse.- Logo ele acordara e estará na hora do seu banho.

- Eu estou morrendo de fome!- minha abuela disse.- A comida daquele avião é horrível.

- Nem me fale!- minha mãe concordou.


The police Where stories live. Discover now