i wanna be yours - Madnessa.

capítulo 19.

Madelaine Petsch pov.

Eu não sei mesmo o motivo de eu deixar que Vanessa continuasse aqui. Eu não deixaria se fosse uma outra pessoa sem ser as minhas amigas.

E falando nela, ela acabou dormindo de um jeito fofo.

E eu não sei o que era pior, ela dormindo na minha cama, abraçada em mim.

Ou eu observando-a dormir.

Mas logo eu passei a prestar atenção em algo bem mais interessante. O barulho da porta da sala ser aberta.

– Vanessa, acorda. – Dou vários tapinhas leves no braço da mesma, tentando não assustá-la muito.

– O que foi? – Pergunta, abrindo os olhos devagar.

– A minha mãe chegou. – Murmuro e ela arregala os olhos. – Eu sei que parece ridículo e infantil demais, mas a minha mãe me deixou de castigo e eu não vou te falar o motivo disso. Então você precisa ir agora!

Também não sei o que seria pior, a minha mãe me ver na cama com uma pessoa que não é uma das minhas amigas.

Ou ela ver que eu a desobedeci, quando a mesma falou que não era para eu receber ninguém.

– Abre a janela, rápido!! – Falo, me levantando da cama.

– Filha? – Ouço batidas na porta do meu quarto e as batidas do meu coração quase param.

– Vem aqui. – Puxo Vanessa para dentro do guarda-roupa e faço um gesto para ela ficar quieta.

– Madelaine, por que trancou a porta? – Que as perguntas comecem.

Quando Vanessa já não estava mais comigo, eu caminhei até a porta.

Mamãe entra sem falar comigo e começa a rodar pelo meu quarto.

– O que está procurando?

– Com quem você estava falando? – Pergunta com um tom de desconfiança na voz. – Ouvi vozes.

– Com... Com ninguém... Eu estava falando... Sozinha. – Minto.

– E que cheiro é esse?

– Qual cheiro?

– Esse perfume não é seu, quem estava aqui? – Cruza os braços.

– Ninguém. – Tento ser séria o suficiente, mas o seu olhar de desconfiança permanece em mim. – É sério, mãe!

– Hum, vou fingir que acredito. Bom, eu só vim no seu quarto para avisar que cheguei.

– Mas eu estou vendo isso. – Cruzo os braços também.

– Você quer aumentar o tempo, mocinha? – As suas mãos vão parar na sua cintura.

– Não, mãe. Não é isso, é que eu estou com um pouco de sono, amanhã cedo tem aula. Posso ir dormir logo?

Ela assente e sai do quarto em seguida.

Suspiro aliviada, indo até a porta e me certificando se ela havia saído mesmo. Tranco a porta do quarto e me sento na cama logo depois.

– Pode sair. – Digo para Vanessa.

– Você quer aumentar o tempo, mocinha? - Ela coloca as mãos na cintura e afina um pouco a voz para que fique igual a da minha mãe.

– Muito engraçada você. – Meu olhar sério cai sobre ela. – Então para não aumentar o tempo, acho melhor você ir.

– Ok, foi legal assistir esse desenho com você. – Brinca.

– Tchau, Vanessa. – Embora a forma que eu disse tenha dado a impressão de ter sido fria, eu fui simpática.

– Tchau, Mads.

E da forma que ela entrou, ela saiu.