capítulo 5.

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Madelaine Petsch pov.

– Você vai ficar bem sem mim, filha? – Papai questiona pela terceira vez no dia. Como se ele realmente se importasse.

– Eu já estou acostumada com isso. – Dou de ombros, fingindo não me importar com a ausência do meu próprio pai.

– Meu amor, não fale assim. Eu volto logo. – Se senta na minha cama.

– Volta logo e depois vai de novo. – Acabo rindo irônica. Realmente, não não como. – Pode ir, pai. Não tem problema. Já sou acostumada a ficar sem você.

– Não precisamos fazer isso. Eu sei que se sente chateada pela minha ausência.

– Ah, então agora o senhor quer falar de ausência? Isso sempre me incomodou e você nunca deu importância! Você sempre me deixou sozinha. Por que veio parar pra pensar nisso justo agora?

– Você sabe que o meu trabalho é pesado. Entendo que você fique triste, mas não posso deixá-lo de lado. É de lá que eu tiro dinheiro para comprar as suas coisas. – Se levanta, me olhando sério. – Eu te trago presentes novos toda vez que volto.

– Não, não vem dizer que entende. Eu não aguento mais isso. – Suspiro pesado. – Agora vem me dizer que me dá presentes só para ocupar o espaço que você deveria estar ocupando? É sério isso?

– Chega de discussões. Já estou atrasado, irei agora e a sua mãe já deve estar voltando do trabalho. – Ele anda até a porta do meu quarto e quando chega lá, para.

– Ok, pode ir embora como sempre faz.

E assim, ele sai.

『...』

– Que carinha é essa, meu amor? – Ao ouvir a voz da minha mãe, enxugo rapidamente as lágrimas. – Está chorando?

– Não, mãe. – Nego de imediato.

– Brigou com o seu pai de novo?

Assinto.

– Ele já foi. Novamente. – Digo, me virando para ela. – Eu não quero mais vê-lo, mãe. Não quero mais ter que passar por essa dor.

– Vem cá.

Me puxa para um abraço.

Um abraço que eu amo quando ela me dá, mas que eu queria que o meu pai me desse por ao menos, cinco minutos.

Vanessa Morgan pov.

– Está tudo bem? – Camila se senta ao meu lado.

– Tenho cara de que está tudo bem?

– Hum... Foi exatamente por esse motivo que eu perguntei. – Responde irônica.

– Estou pensando na ruiva. – Jogo o meu celular no sofá.

– E diz assim? Na maior cara de pau? – Verônica me olha surpresa.

– Ué, querem que eu minta? – Cruzo os braços.

– Não, amiga. Você está certa mesmo. Fale tudo o que está pensando. – Camila dá uma risada.

– Tem alguma coisa nela que é comum... Eu não sei. O rosto, o nome, algo assim. – Falo, jogando o cabelo para trás. – O que isso significa?

– Que vocês vão se conhecer direito, ficar, namorar, casar, ter filhinhos e morrerem juntas. – Ironiza Verônica.

– Você é muito idiota! – Reviro os olhos. – Bom, Camila... Amanhã eu que vou te levar para a escola.

– Ih, certeza que é para ver a Madelaine. – Ela dá outra risada.

– Me deixem em paz!!

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gente, o CONSTRANGIMENTO, tava eu com minha mãe e irmã do meio

aí minha irmã solta do nada, lembrando, DO NADA, "laís gosta de larissinha" (???????????)

eu nunca fiquei tão quieta na minha vida, mamãe perguntou, "como assim?"

e ela respondeu, "é uma forma de dizer que menina gosta de menina"

DE ONDE ESSA CRIANÇA ARRANCOU ESSA INFORMAÇÃO

tudo bem q ela me viu beijando mulheres, me ouve falando de mulheres, mas eu posso mt bem ser hétero

i wanna be yours - Madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora