i wanna be yours - Madnessa.

capítulo 7.

Madelaine Petsch pov.

– Ai, eu odeio matemática! – Resmungo, jogando a caneta na cama.

– Vem cá que eu te ajudo. – Carol dá uma risada, se aproximando de mim. – É fácil, é só você somar esse com esse.

Ela me ajudou e eu terminei rápido, graças a ela.

– Você é um anjo, obrigada! – Dou um beijo rápido na sua bochecha.

– Oi, meninas. – A minha mãe entra no quarto.

– Oi, tia. – Carol se afasta de mim.

– A Lili não veio hoje? – Me pergunta.

– Não, ela saiu com os pais. – Respondo, guardando o meu caderno e caneta.

– Entendi, eu vou sair para resolver algumas coisas, mas não vou demorar. – Diz ela e eu assinto.

– Cadê o seu pai? – Carol me questiona, depois que a minha mãe sai.

– Já não sabe?! – Abro um sorriso falso.

– Hum... E você não está nada bem com isso, né? – Pega nas minhas mãos.

– Já estou acostumada com isso, relaxa.

– Eu estou aqui com você. – Ela fala com um sorriso fraco.

– Eu sei. E eu te amo por isso. – Deixo um beijo na sua bochecha. – Mas podemos parar de falar sobre isso, por favor?

– Como quiser.

As vezes, tirando a Lili e a minha mãe por um segundo, eu acho que a Carol é a única pessoa que me resta na terra.

A única pessoa que se importa comigo de verdade. [N/A: imaginem a amizade delas como na outra fic].

A única pessoa que me ama sem querer nada em troca.

Vanessa Morgan pov.

– Pensando na ruiva? – Me assusto, ao ouvir a voz de Verônica.

– Não... Talvez. – Respondo com um sorriso de criança atentada. – Acho que estou morrendo de saudade do meu amigo, Timothy.

– Ah, tá. Do seu amigo, né? – Ela dá uma risada alta.

– Sim, estou até pensando em visitá-lo. – Coloco a mão no queixo, um tanto pensativa.

– Boa sorte.

Obrigada, amiga. Talvez eu nem precise.

『..』

– É... Desculpe, o que você está fazendo aqui? – A ruiva me questiona.

Vim falar que não paro de pensar em você por algum motivo que nem eu sei.

– Vim ver o seu pai, ele está? – Minto.

– Não... Você o conhece? – Ela me dá espaço e eu entro na casa.

– Não se lembra de mim? – Sorrio fraco.

– Como eu poderia me esquecer da mulher que foi amante do meu ex? – Ela abre um sorriso sarcástico.

– Eu não sabia que ele tinha uma namorada. – Começo. – Mas não quis dizer por isso. Eu me chamo Vanessa, amiga antiga do seu pai.

– Como é que é? – Dá uma risada alta e irônica. – Olha, não sei o que veio falar com ele. Mas ele não está, está viajando a trabalho.

– Entendo. – Assinto. – Você cresceu bastante.

– Ah, vai me dizer que me conhece desde pequena também? – Cruza os braços e eu não dou respostas, o que a faz me olhar incrédula. – Não é possível.

– Eu te dei a sua boneca favorita quando você era criança, você me amava. – Brinco, nas não tanto. Já que eu estava sendo sincera.

– Vai precisar de mais de um brinquedo para me fazer gostar de você hoje em dia. – Ela pega o seu celular e sobe as escadas.

Eu sei, ruiva.

E pode apostar que isso vai acontecer.