24 Cruzes menina

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Karen narrando...

Não sabia oque falar, muito menos Rita que de branca, ficou pálida, Beleza insiste em ter a resposta, nos duas nós entre olhamos, eu não poderia falar por ela, mas Rita empacou ali, sabemos que se eles não obter a resposta que deseja,  um dos dois vai surta.
-Uma amiga nossa, que está grávida, e não que contar para o pai da criança.-Espero que eles acreditem.
-Não me convenceu, porque isso está cheirando a mentira em?-Matteo pergunta me olhando.
-E por acaso a verdade tem cheiro? vamos Rita, vamos perde o filme.

Saio com o prato de brigadeiro em mãos, mas sou segurada pelo braço, Matteo encara meus lábios parecendo aquele lobo querendo devorar sua raposa, Matteo pede para Beleza e Rita sair da cozinha, Rita bate o pé dizendo que vai ficar, mas a convenço a sair antes que as coisas piorem.
-Eu tenho deixado você tranquila aqui, liberei sua amiga pra vir te visitar, prometir a mim mesmo, que não encostados um dedo mais em você, mas não pense que vou ficar tolerando afronta sua não! você abaixa tua asa, antes que eu mesmo quebre, se não..-Interrompo impinando meu nariz.
Matteo crava seus olhos em mim furioso, fecho meus olhos fixando na dor que vou sentir, mas apenas sinto sua mão cheia entrando no meu cabelo, puxar meu cabelo sério?, um hálito forte de maconha invade meu nariz, queria por a mão no meu rosto, mas oque ele poderia fazer? então sinto seus lábios tocando no meu, eu já tinha sentido esse gosto nele, então não posso reclamar, abro meus olhos deixando o prato em cima da mesinha, envolvendo meus braços em seu corpo, Matteo está se mostrando um lobo, como do, antes, querendo devorar uma ráposa, no caso agora, a raposa sou eu. Ele me põe no colo caminhando para perto do balcão, ele tira minha roupa, se abaixando, curvo meu corpo para atrás ficando toda merce pra ele, eu apenas sinto indo ao céu com sua língua dançando na minha intimidade.
-Vai.. chegar...alguém.-Sussurro com dificuldade.
Ele não diz nada, somente levanta pegando o prato de brigadeiro, ele passa um do seus dedos no doce, e lambuza minha barriga, meu peito e minha coxa, Matteo abre um sorrisinho safado, lambendo todas as partes que ele sujou, eu não aguento mais.
-Matteo!-Chamo segurando na gola da sua camisa.
-Oque foi Karen?- Ele diz.
-Vem, me foda logo.. não aguento mais.-Digo abrindo ainda mais minhas pernas.
-Como você quiser.
Matteo sabe muito bem como deixar a mulher aos delírios, do céu ao inferno, recebo um tapa estalado em minha coxa, esse homem é espetacular na cama, ele chupa meu pescoço aumentando mais a estocada.
-Filha da puta.. gostosa-Diz aumentando ainda mais a velocidade.
  Logo em seguida nossos corpos começaram a se tremer, mas eu ainda queria mais, porém esse homem me deixou sem fôlego,  deito- me na mesinha relaxando meu corpo, enquanto sinto a onda deliciosa do orgasmo percorrer pelo meu corpo.
—Estão se matando aí é?—Ouvimos a voz da Rita na sala.
—Droga, culpa sua!—Esbravejo correndo para atrás do galpão com minha roupa na mão.
—Bem que você gostou.—Rir terminando de colocar sua roupa e sai.
Em poucos minutos Rita entra na cozinha com um olhar desconfiado, finjo que estou procurando algo, e pego uma panela.
—Ah achei! nossa demorei pra achar, vou fazer comida nega, fica aqui comigo.—Tento falar naturalmente.
—Karen, Karen,  te conheço na palma da minha mão, sei quando você que dar, sei quando você já deu, e você está com cara que deu até o talo para o Matteo, não foi pouco não, foi muito né! se eu demorasse mais um pouco, até o toba teria ido de ralo!—Ela diz naturalmente, como essa garota tem o poder de me deixar sem graça!
Prefiro não responder, largo a panela de lado, já que era somente um pretexto para meu fingimento, mas como ela me conhece, não adiantou em nada, estávamos saindo da cozinha quando ela para.
—Perai menina, passei o dedo no brigadeiro que você não me esperou pra comer safada, deixa eu termina de comer ele no quarto—Coloco minha mão na boca rindo,  Rita vai surta quando eu falar.
—Amiga..–Sussurro rindo.
—Não é oque eu estou pensando Karen? vocês usaram?—Ela diz com maior cara de nojo.
Eu não estava mas aguentando a gargalhada, então me escorei no balcão rindo da cara dela, sei que é nojento, mas a face dela está super engraçada.
—Sim, usamos amiga, desculpa, eu esqueci de jogar fora.—Só ouço o famoso "raul" alto e o jato quente em meus pés,  Porra Rita, não sabíamos oque falar, ela foi correndo atrás de um pano, limpei meus pés e ajudei a limpar aqui o chão,  perguntei se estava tudo bem, ela disse que sim.

  Após o ocorrido mas cedo, Rita pediu ao Matteo para dormi aqui,  ele logicamente estava todo bonzinho, deixou, Dandara então combinou de fazer as noites das meninas, queríamos que Kauany participasse, mas ela tomou seus remédios mas cedo, hoje não estava em um dia bom pra ela, então, ficou eu, Rita, Hadassa e  Vitória,  nos quatro fomos para a cozinha,  não fizemos janta, Matteo que vai jantar na rua, preparamos, bolo de cenoura, Vitória trouxe sorvete e açaí, e oito minis pastéis que vende aqui no morro, isso eu fiquei sabendo, fiz uma palha italiana de kit ket , que pedi para um dos caras ir no mercado comprar os ingredientes com a permissão de Matteo, ele acabou que trouxe dois refrigerante sem eu pedir, até que esse é legal, Hadassa fez patê de atum com pão plusvita, ficou tudo perfeitinho, levamos tudo para o quarto da Hadassa, que tem mais espaço que o meu.
— Aí Karen, conta pra nós aqui,  está ficando com meu irmão,  ou é imprenssão minha?— Ela pergunta comendo um pastel.
—Eitaaa,  era oque eu queria sabeeeer, primeira  fiel no morro? seraaa?—Vitória grita.
—Fala baixo menina, e não Hadassa, não tenho nada  com seu irmão! já passou.—Digo por conta do passado.
—Sei não em! meu irmão não é de ficar assim não! se liga, que ele está todo na sua!
—Cruzes menina.—Mal sabe ela que o meu objetivo é isso mesmo, pra sair daqui.

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Destinado ao MorroWhere stories live. Discover now