KISMET ; karma akabane

16 | felicidade e liberdade

Com um rubor visível no rosto, saí da caverna com Karma. Surpreendentemente, todos já estavam do lado de fora olhando para nós com olhares curiosos.

Imediatamente senti o braço de alguém em volta dos meus ombros e já sabia quem era mesmo sem olhar. Eu podia até sentir seu sorriso já.

"O que há com a tensão sexual entre vocês dois?" Ela perguntou sem vergonha, alto o suficiente para Karma ouvir fazendo Karma se virar para olhar para nós. Meus olhos se arregalaram.

"S-Cala a boca!" Eu disse e agarrei o pulso de Rio para ir para longe de Karma antes que ele pudesse responder. Ao mesmo tempo, Korosensei saiu da caverna olhando para baixo. Momento perfeito enquanto ele nos dizia como ninguém ficou chocado.

"Bem, não é tão assustador assim..." Maehara falou de verdade com Korosensei. Isso fez Korosensei chorar.

–

Fiz minha rotina de cuidados com a pele, apesar de já ser 1h da manhã, e partiremos amanhã de manhã cedo, antes de dormir. Assim que terminei, fui para a cama e tentei dormir.

"Eu disse a eles que gostava de você romanticamente."

Meus olhos se arregalaram, lembrando o que ele me disse antes.

Eu gritei no travesseiro, já que não aguentava e tão...Feliz.

Ele gosta de mim. Ele ainda gosta de mim.

Deus! Estou tão feliz agora.

Sentei-me na minha cama, tentando me acalmar enquanto batia no meu rosto algumas vezes antes de me deitar na minha cama novamente e tentar voltar a dormir.

Meus olhos ainda estão bem abertos. E também não me sinto cansado, embora Korosensei tenha nos chamado à noite.

Suspirando, levantei-me e coloquei um moletom enorme por cima do meu pijama. Fiz questão de trancar a porta ao sair.

Subi as escadas e assim que abri a porta do telhado, meus olhos se arregalaram quando eu e Karma fizemos contato visual. Ele estava vestindo um moletom bege e shorts. Sua expressão era ilegível.

Sem saber o que fazer enquanto meu batimento cardíaco palpitava, mordi meu lábio e lentamente fechei a porta novamente, mas antes que eu pudesse fechar totalmente a porta, sua mão segurou a porta e a abriu. Eu olhei para ele com os olhos arregalados com os lábios entreabertos quando de repente ele me abraçou forte. Seu rosto estava na curva do meu pescoço enquanto eu o sentia inalar meu cheiro. Minhas mãos viajaram para seu peito automaticamente.

"O-O que há de errado?" eu gaguejei. Por mais que eu não quisesse dizer isso, eu gostava de estar perto dele.

Ele me abraçou ainda mais apertado e sussurrou baixinho no meu pescoço, me fazendo arrepiar. "Eu realmente sinto tanto a sua falta..."

Mordi o lábio, me sentindo suave quando me rendi e coloquei meus braços em volta de seu pescoço e passei meus dedos por seu cabelo. Eu sorri gentilmente e sussurrei. "Também sinto saudade."

Depois disso foi silêncio. Um confortável onde apenas interagimos com nossos sentimentos através de toques físicos.

"Você sabe, depois que você me deixou naquela época, eu não sabia o que fazer depois que perdi você. Eu sei que você queria o melhor para mim, mas você sabia que o melhor para mim é quando estou com você? " Ele perguntou baixinho, olhando-me diretamente nos olhos com uma expressão ilegível, seus braços ainda na minha cintura.

Eu desviei o olhar, descansando minha cabeça em seu peito.

"Se eu não tivesse deixado você, provavelmente teríamos acabado em nosso pior hoje." Eu respirei. Olhei para ele e continuei. "Além disso, você está aqui comigo, não é?"