17. O que nós fazemos agora?

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Quando Sidney acordou ela estava confusa

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Quando Sidney acordou ela estava confusa. Seus pensamentos estavam nebulosos, ainda confusos com sonhos e pesadelos; demorou mais tempo do que devia até que lembrasse dos acontecimentos da noite passada.

O quarto em que estava era insípido demais para pertencer a outro lugar que não um hotel. Os abajures de cabeceira, aparafusados às mesas, eram uma pista muito clara, assim como as longas cortinas que combinavam com os forros de cama, e as paredes cobertas com uma tinta genérica aguada.

Ela lembrava do carro preto brilhante, os vidros das janelas eram mais escuros do que os de uma limusine. O motor era quase silencioso, apesar de estarmos correndo na pista escura com o dobro da velocidade permitida por lei.

Ela lembrava de Alice estar sentada ao seu lado no banco de couro preto enquanto dirigia, Bella estava no banco de trás tentando ligar para sua mãe, mas sem sucesso. De alguma forma, ao longo da noite a cabeça da adolescente acabou descansando no pescoço de granito de sua namorada.

O sono já havia desaparecido; seus olhos doloridos continuaram abertos apesar de a noite já ter finalmente acabado e de o sol já ter aparecido em algum pico na Califórnia. A luz cinza fraca, aparecendo no céu sem nuvens, machucou seus olhos.

Ela ainda estava acordada quando passaram por uma pequena montanha através do sol, que agora estava atrás do carro, refletido nos telhados do Vale do Sol. Ela não tinha emoções suficientes para ficar surpresa por terem feito uma viagem de três dias em um. Bella olhou inexpressivamente para a expansão em sua frente. Phoenix, as palmeiras, o creosoto inferior, as faixas de pedestres na horizontal no meio da rua, os campos de golfe enfileirados e os splashes de azul turquesa nas piscinas, todos submergiram numa leve névoa baixa, serras de pedra que não eram grandes o suficiente para serem chamadas de montanhas. As sombras das palmeiras se inclinavam sobre a rodovia, definidas, mais pontudas do que ela lembrava, mais pálidas do que elas deviam ser. Nada podia se esconder nas sombras. A estrada clara, aberta, parecia benigna o suficiente.

OBLIVIO┃Alice Cullen Where stories live. Discover now