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6:00pm


Jeongguk acordou, como sempre no mesmo horário, botou os pés para fora da cama, enfiando-os para dentro dos chinelos fechados, levantou-se e andou em direção ao banheiro, lavou e enxugou o rosto, saiu do banheiro e depois de seu quarto, desceu as escadas e passou pela sala antes de entrar na cozinha. Derramou uma boa quantidade de café na caneca branca, pingou duas gotas de adoçante e mexeu com a colher, encostou-se no balcão e tomou um gole de café.



Estranho, não se lembrava de ter deixado a faca em cima da banqueta, depois do jantar da noite passada havia guardado toda a louça, talvez tivesse esquecido daquela faca, o mesmo deu de ombros, pegou a faca e guardou na gaveta, preso em seus pensamentos acabou se assustando quando sentiu algo passar por entre suas pernas.


— Ah, oi, Girassol.


Abaixou-se e passou a mão sobre os pelos macios do felino de cor branca, o mesmo ronronou com o carinho.


Com alguns trabalhos pendentes, Jeongguk foi direto para seu notebook. Após 40 minutos desprendeu-se do aparelho, espreguiçouse e abaixou a tela, sua atenção foi tomada por um barulho, parecia ser na casa da frente ou talvez na ao lado, desconfiado levantou e foi em direção a janela, seu vizinho do lado saia cedo para trabalhar então era muito improvável que o barulho tivesse vindo de lá, por isso observou a casa a frente.


Tudo parecia normal, aparentemente havia gente na casa, as cortinas estavam abertas, mas não via nada, pensou que talvez estivesse ouvindo coisas até que viu um vulto, e logo depois um homem de fios vermelhos chamativos passa pela janela limpando as mãos no suéter, por pura curiosidade permaneceu olhando, passou-se alguns segundos e nada aconteceu e acabou desviando sua atenção para as janelas de cima, achou ter visto as cortinas de cima abertas mas talvez fosse coisa de sua cabeça. Ninguém passou mais, então resolveu parar de olhar, não devia ter sido nada demais.


Andou até a cozinha em busca de água, abriu a geladeira e bebeu da garrafa de vidro. De repente a campainha toca, confuso anda até a porta, Jimin disse que viria apenas semana que vem, talvez tenha adiantado a visita e não lhe avisou.


— Olá!


— Ahn... Oi?


O homem de fios vermelhos, com um sorriso no rosto, havia trocado de roupa, o suéter verde foi substituído por um moletom preto, era a primeira vez que estava vendo um de seus vizinhos e não fazia ideia do porque ele estava em sua porta.


— Algum problema?


— Você é novo aqui, não é? Fillipe disse que viriam, mas eu não acreditei.


O mesmo deu uma leve risada.


Então ele conhecia o dono da casa, deve morar a bastante tempo no mesmo bairro.


— E por que não viriam aqui?


— Uau, a reforma ficou ótima, tudo bem se eu entrar?


Jeon ficou confuso, sua pergunta sendo simplesmente ignorada e um estranho querendo de repente entrar em sua casa, aquilo não poderia ficar mais esquisito.


— Okay...


Deu espaço para o mesmo passar, porém não fechou a porta, o homem olhou em volta, parecia deslumbrado por algum motivo, e com um piscar de olhos o mesmo já estava indo em direção a cozinha, Jeongguk não pensou duas vezes antes de ir atrás.


— Tudo mudou muito.


— Conhecia o antigo moraradod daqui?


O ruivo virou de frente para si, pareceu pensar antes de responder.


— Digamos que sim.


Um sorriso estranho foi dado pelo mesmo antes de dar meia volta e olhar mais, como se tivesse algo de muito interessante naquele cômodo.


— Já vim aqui algumas vezes, afinal como eu saberia que mudou se nunca tivesse vindo, não é?


O mesmo continuava andando, com as mãos juntas nas costas, despreocupado.


— Você pode me dizer seu nome, pelo menos? - perguntou o moreno.


— Meu nome?


— Sim, me chamo Jeon Jungkook, e você?


— Prazer, sou Kim Taehyung.

cheveux rouxWhere stories live. Discover now