| CAPÍTULO 06 |

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Abro os  olhos sentindo uma ligeira dor de cabeça, e a dor não é apenas na cabeça, sinto no corpo inteiro

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Abro os  olhos sentindo uma ligeira dor de cabeça, e a dor não é apenas na cabeça, sinto no corpo inteiro. Sinto como se tivesse corrido uma maratona interminável. Olho ao redor e me deparo com um quarto bem masculino com uma decoração rústica apesar da modernização do local.

Ao meu lado vejo um suporte e um saco de soro que parece já ter acabado, me levanto e fico sentada para analisar o meu corpo. Minha mão ainda está enfaixada e vejo algumas marcas de picadas no braço.
Cambaleando vou até a porta do que parece ser o banheiro para fazer minhas necessidades.

Depois de acionar a descarga no vaso vou até a pia e quase não me reconheço diante do espelho. Meus cabelos loiros que outrora ostentavam um corte Chanel bem alinhado agora estão bem cumpridos e parece mais um ninho de pássaros. Raramente os penteio.

Meu rosto está mais magro e os  lábios ressecados chegam até a doer de tão profundas que estão as rachaduras. Travo o olhar na única peça de roupa que estou vestindo para além da calcinha. Eu praticamente estou sumindo dentro da peça de tão magra.

Eu pareço mais um zumbi do que um ser humano, pareço morta de tão pálida. Ou será que estou morta e já estou no reino dos mortos e ainda não me dei conta disso.

Analisando bem parece mesmo isso. E se aquele homem que binvadiu minha casa um ano atrás me matou e quando eu achei que estava sendo mantida em cativeiro na verdade eu estivesse no inferno. Afinal é para isso que existe o inferno nem? Para nos castigar por termos sidos maus em vida.

Cansada de olhar o meu reflexo no espelho eu saio do banheiro caminhando igual uma bêbada até chegar no andar baixo. A casa está em um absoluto silêncio. O que indica que meu captor não está aqui, hesitante vou até a porta que dá acesso ao lado de fora e não me surpreende que esteja trancada.

Será que estou aqui sozinha no meio do nada?

Em disparada sem me importar com o fato de ainda estar meio tonta eu saio procurando por ele pela casa inteira, começo pelo andar de baixo e não o vejo em lado nenhum e depois parto para o andar de cima. Procuro no quarto e no banheiro, restando assim apenas um lugar para procurá-lo.

Engulo em seco ao notar a porta entreaberta. Desafiando a mim mesma a empurro e meus olhos se deparam com uma espécie de uma sala de controle. Cheia de computadores, armas entre outros objetos tecnológicos que nunca vi.

Um telefone

Como não pensei nisso antes? Não é possível que no meio de tudo isso não exista  um. Começo a procurar igual uma desesperada em todas as gavetas existentes na sala, até tento abrir um dos computadores tentando todas as combinações possíveis de senhas.

Quando estava quase desistindo algo chamou minha atenção em cima de uma estante repleta de livros. Arrasto a cadeira até próximo do móvel e subo nela, minha altura não compensa muito mas com muito esforço consigo alcançar o objetivo.

VINGANÇA OBSCENA | ROMANCE DARKWhere stories live. Discover now