| CAPÍTULO 04 |

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Eu quase escorrego da banheira quando sinto o estrondo forte

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Eu quase escorrego da banheira quando sinto o estrondo forte. O edifício inteiro estremeceu junto comigo, assustada e com medo de morrer eu saio da banheira e caminho até onde deixei minha calcinha e na velocidade que posso coloco a peça e volto para o quarto com intenção de me vestir mas a pessoa que costuma levar minhas roupas para lavandaria e trazer outra muda ainda não veio. Que droga!

Não está tão frio hoje, mas o medo misturado com a água em meu corpo me deixam trémula. Alarmes soam para todo lado deixando tudo ainda mais aterrorizante e apesar desse lugar ser fortificado eu consigo ouvir barulho de disparos.

Meu Deus, eu vou morrer.

— Me tirem daqui por favor. Socorro — bato as portas de vidro com toda força mas ninguém aparece e de repente o lugar é tomado por uma escuridão absurda.

Merda!

Quando eu pensei que todas as minhas esperanças de sair tinham ido embora a porta deslizante se abre e uma luz forte ofusca a minha visão.

— Não me matem por favor — imploro sem conseguir ver o rosto de quem segura a lanterna e não me importando com o fato de estar semi nua no momento.

— Não se preocupe, não é hoje o dia da sua morte, ainda. — não sei se fico ainda mais apavorada ou relaxada ao ouvir essa voz, mas nesse momento sinto um pouco dos dois. — Coloque isso.

Ele joga uma camiseta preta na minha direção e finalmente me sinto constragida por estar semi nua em frente a tantas pessoas. Tão contragida que até perco a fala.

Sem reclamar coloco a camisa mesmo meu corpo estando todo molhado junto com calcinha pela água e o cabelo já nem digo.

Vejo o homem, o meu pesadelo humano baixar a lanterna, ele assim como os outros dois agentes estão segurando armas e usam capacetes entre outros equipamentos de proteção.

— Chefe, eu acho que conseguimos neutralizar todos eles — aparece aquela mulher informando — você parece bem acabada hein — fala após me botar no meio dos homens. E como eu estaria se eu se quer consegui tomar um banho decente e tenho a mão machucada por causa dela.

— Certo. Mas não vou arriscar, eles queimaram a nossa segurança e preciso que reiniciem o sistema inteiro— o chefe fala olhando ao redor do meu quarto — coloquem um colete a prova de balas nela.

— Isso pode levar no mínimo quarenta e oito horas — a mulher exclama e olha para mim enquanto os outros colocam o colete pesado em mim— e porquê ela está colocando um colete?

— Apenas façam o que estou mandando — dá ordens e a mulher o olha com desdém — ela vem comigo. O colete é só pra precaver caso alguém tente mata-la — o quê? — não sabemos o que ocasionou esse atentando. Isso nunca tinha acontecido.

Todos eles saem do meu quarto e eu fico sozinha com ele que com apenas um movimento de cabeça indica que devo sair também.

Apenas nego me tremendo de medo. O que ele disse está me deixando assustada.

VINGANÇA OBSCENA | ROMANCE DARKWhere stories live. Discover now