O escolhido (fim)

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Quando a Alice se foi, sentir como se metade de meu coração tivesse sido levado junto com sua mala, talvez ela tivesse consciência disso, ou nem tanto quanto gostaria. Mas sinto sua falta todos os dias, todas as horas, a cada minuto a segundo.

As coisas estavam meio caóticas sem a garota por aqui, de repente são Paulo havia perdido todo seu encanto, e meu maior desejo transformou-se em te-lá por perto, mesmo se não for da maneira em que esperava.

Estava a ficar maluco com tamanha situação, via os dias passar mas nada mudar. Todos os dias acordava com esperança de vê-lá aqui, em minha frente, confessando ter optado por mim, ao invés do meu irmão.

Mas desta vez não por uma necessidade boba de disputar com o próprio. Mas sim porque verdadeiramente a amo, sei que apesar das diferenças, do meu jeito errado e idiota de ser, fazemos um belo casal.

Situava-se a respeitar o tempo que a jovem havia pedido. Estava sendo duro, mas não seria eu a ultrapassar a linha de espaço da garota. Ela tem total razão de querer pensar,  talvez eu estivesse precisando fazer o mesmo, mas ao fechar os olhos tudo que vejo em meio a escuridão; é ela sorrindo bonito para mim.

Nas madrugadas quando não tinha ninguém por perto, eu ligava o notebook e me via a assistir a maioria dos jogos no qual ela havia comentado, só para sentir o privilégio e ouvi-la mais uma vez, nem que seja nessas circunstâncias.

Suspirei fundo, praguejando logo após quando a campainha da casa foi usada por mais de cinco vezes, tirando-me dos pensamentos. Me levantei sem pressa e em passo médios fui até a porta para abri-la.

Meus olhos esburgalharam-se com a silhueta em que se estendia em minha frente.  Apesar de estar de costas, jamais a confudiria com outro alguém. Meu coração acelerou rapidamente, junto com minhas mãos que tremia. Estava nervoso, todavia,  feliz.

— Alice?

Ela virou-se em um ato rápido. Não deixei de notar o quão bonita ela estava com aquele vestido azul marinho, a pele estava bronzeada e os cabelos presos em um coque simples. Não havia mudado muito, continuava perfeita como sempre.

Olhei para os lados e não vi mais ninguém ali, além de nós dois. Confesso que sua visita apesar de inesperada, havia me acendido uma pitada de esperança.

Notei também o quão seus olhos estavam avermelhados, ela parecia ter chorado, mas ainda sim sorria para mim. Sorriso este que vinha juntamente com um pouco de nervosismo...

— Roger...

Que saudades em que sentia de ouvir seus lábios macios e sua voz doce ditar meu nome de tal maneira...

— Quando você chegou? Meu Deus,  estava com tanta saudades de você.

A puxei para um abraço apertado que foi retribuído rapidamente pelo calor de seus braços. Funguei seu cheiro doce e não evitei em deixar um sorriso transparecer com tal coisa. Acariciei sua nuca e levemente deixei um beijinho na região.

Eles & Eu || Piquerez x Roger Guedes Kde žijí příběhy. Začni objevovat