Alice Pérez com certeza é uma mulher de gênio forte e muita opinião própria. Depois de receber uma ótima proposta de trabalho e se mudar para São Paulo, ela vê seu nome envolvido em uma polêmica, após fazer comentários sobre um certo jogador. O que...
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(...)
— E então Alice como conheceu o Joaquin? — Margot perguntou bebericando um gole de seu vinho.
Merda! Eu sabia que a parte de interrogatórios chegaria, eu só não sabia se estava preparada pra isso.
— Eu sou comentarista no SporTV, faço parte do meio futebolístico, então não foi difícil conhece - lo. — Falei sorrindo sem jeito.
— E você é daqui de São Paulo mesmo?
— Mãe. — O mais novo falou com um olhar repreendedor.
— Ta tudo bem. — O tranquilizei. — Eu sou do Rio, mais a proposta pra trabalhar aqui foi irrecusável, então eu mudei pra cá.
— Fico feliz que meu filho esteja namorando uma moça tão bonita e inteligente igual você. — Ela falou e eu quase engasguei com a comida que tinha acabado de colocar na boca.
— Eles não estão namorando. — Roger se pronunciou e eu vi o olhar do mais novo queimar sobre ele.
— E como você sabe? — A mulher mais velha o olhou.
— Parece mesmo que a Alice iria querer algo sério com o meu irmão? — O loiro debochou e eu o encarei.
— E ela iria querer algo com você Roger? — Piquerez perguntou.
— Não sei! Você iria querer Alice?
O olhar do loiro queimou sobre mim e Piquerez se remexeu inquieto na cadeira, percebendo que o clima poderia esquentar Margot resolveu mudar de assunto e se distraiu conversando com os outros convidados.
Eu estava sentada de frente pra Roger e ao lado de Piquerez, vez ou outra o mais novo encarava o irmão que apenas sorria irônico. Terminei de beber meu vinho quando senti algo tocar minhas pernas, de início achei que fosse algum inseto mas quando percebi dedos acariciando suavemente minha coxa deduzi ser Roger. Olhei pro jogador incrédula e ele apenas sorriu, como sempre.
Discretamente afastei sua mão dali, mais ele não se deu por vencido, voltou com as carícias e dessa vez foi um pouco mais ousado. Ele subiu sua mão entre minhas pernas e mesmo eu fazendo força pra manter - las fechadas ele conseguiu abri - las e me tocar por cima da calcinha, fazendo movimentos circulares, me fazendo soltar um longo suspiro.
— Tá tudo bem? — Piquerez perguntou preocupado.
— Tá sim, eu só…está calor né? — Falei prendendo meus cabelos em um coque. Ouvi a risada baixa de Roger e o olhei furiosa. — Pode me dizer onde é o banheiro?
— Subindo as escadas, final do corredor, última porta.
Levantei da mesa feito um foguete e subi as escadas quase correndo, mesmo sabendo que atrai alguns olhares eu não estava nem aí. Eu só precisava sair daquela mesa antes que eu matasse o Roger ou fizesse alguma besteira. Encontrei o bendito banheiro e entrei fechando a porta. Liguei a torneira e enchi as mãos com água jogando no meu rosto e passando pela nuca, fiz esse processo umas três vezes até me sentir totalmente bem. Quer dizer, não totalmente, meu corpo ainda estava quente e eu ainda podia sentir os dedos dele me tocando. Sequei meu rosto e me preparei pra sair do banheiro, mas fui impedida quando um certo jogador entrou rápido e fechou a porta.
