A solidão nunca foi algo diferente na vida de alguém que tem sua família e não tem ao mesmo tempo. Você sempre irá atrás da sua família.
Sirius não tinha uma família na casa de seus pais, por isso fugiu para a casa dos Potter, onde verdadeiramente f...
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ADHARA LIA UM LIVRO SOBRE HISTÓRIA DA MAGIA. Suas notas do NOM'S haviam chego e seus pais pareciam satisfeitos com seus onze O, ela surtaria se não estivessem satisfeitos.
Seu pai parecia preocupado em lhe fazer a herdeira Black, o que resumia suas férias em reuniões, estudos, cruciatos, leitura e tarefas intelectuais. Ela já havia visto tanto Lucius nas férias que não aguentava mais olhar na cara dele.
Adhara havia se acostumado com o smoking preto com correntes de acessórios, seus cabelos haviam crescido e agora batiam no meio das suas costas. Graças ao seu genes metamorfo ela controlava o crescimento, e ela havia gostado do cabelão.
Seus olhos agora sempre continham um delineado simples e um batom vinho. Ela precisava parecer saudável, então a maquiagem e seus poderes eram a escolha. Narcisa parecia orgulhosa, e sempre que dizia que ela devia sorrir mais, Adhara a olhava de cara feia.
Mas ela não comia direito, não dormia direito, não estava bem psicologicamente e sua magia estava começando a perder o controle.
E ela havia agradado ao Lorde das Trevas com o ataque ao ministério, tanto que os outros Comensais tinham até tentando atacar ela. Sua pessoa não estava envolvida no ataque e nem com chances de ser reconhecida, Narcisa havia feito um ótimo trabalho fingindo ser ela.
Lorde Voldemort havia a deixado em um patamar mais alto no grande esquadrão de Comensais da Morte, no mesmo nível que bruxos do dobro da sua idade. Ela participava de reuniões mais importantes, ajudando a organizar ataques e elaborando planos todos os dias.
Ela definitivamente odiava sua própria vida.
Além da lua cheia, aquilo havia sido o ápice da sua raiva. Seus pais tinham lhe trancado no porão, com correntes de prata e paredes de pedra, a porta era mágica, e de prata também.
Os flashes que vinha em sua mente eram de seus ossos quebrados, seus punhos sangrando e suas garras arranhando as portas e paredes ao ponto de sua pele sangrar.
Ela acordou com mais cicatrizes pelo corpo e com mais dores do que achava possível sentir.
— Aonde vai mocinha? — Walburga pergunta ao passar na frente do quarto de Adhara, vendo a filha colocando os vários anéis nas mãos. — Adhara.
— Vou atrás do Snape, preciso dele para um negócio. — A mãe assente e sai da porta fazendo Adhara respirar fundo automaticamente.
Ela caminha até a sacada e olha se apoia nela, vendo Régulos treinar feito louco no jardim. Seu irmão estava extremamente ansioso para os testes do time oficial de Quadribol, ficando apenas no gramado a maior parte do tempo.
Em seu pouco tempo livre Adhara ficava em seu quarto, ela havia feito alguns esconderijos pelo lugar, arrancando piso e abrindo cofres atrás de quadros. Tinha até reformado algumas coisas dali.
