Drugs and the Apocalipse - Merle Dixon / Oc . Daryl Dixon/ Oc.

capitulo 11.

BEATRICE

Mesmo depois de ter chegado em casa de noite não consegui dormir, treinei, fumei, bebi um bom whiskey e nada, resolvi esperar Merle acordada, e durante as horas de espera decidi repassar todos os acontecimentos do dia desde o momento que acordei, lembrei de Amber, a mulher com Merle pela manhã, repassei os diálogos em minha cabeça e chegou em certa parte que, eu precisei voltar como um remix em minha cabeça, uma vez, duas... três, pliinn,  eu entendi tudo.

""" flashback "

___ foi um prazer lhe conhecer... qual seu nome mesmo?____ perguntou parando em frente a porta e se virando pra mim.

_____ Sarah, meu nome é Sarah_____ menti na cara dura e ela sorriu satisfeita e olhou pra Merle.

_____ Ainda bem que não é Beatrice, ou essa situação ficaria muito estranha ____ falou e a olhei confusa, como assim?____ Tchau pessoal ___ e finalmente ela foi embora. 

'"""Flashback of """

  PUTA MERDA, não aguentei segurar e explodir em uma gargalhada alta, o filho da puta gemeu meu nome, que safado hahahha, aí céus, a essa altura ele já deveria saber que nada, nada mesmo passa despercebido por mim, minha memória não falha.

Estava sentada no chão perto do sofá ainda rindo, com um suspiro e uma longa puxada de ar eu tomei coragem pra levantar e bebi mais um gole de whisky, agora servido em um fino copo de cristal, presente do governador como agradecimento pelo meus ótimos resultados, baba tanto meu ovo que da nos nervos, quando ele perceber que não pode comprar minha lealdade e confiança vai ser o dia mais feliz da minha vida.

Fui até a bancada da cozinha e comecei a me servir de whiskey, Jack daniels fire, e como o próprio nome fire dizia, aquela porra esquentava até sua alma, e estava começando a viajar em pensamentos, alguns chegavam na zona perigosa e inexplorada de minha vida e logo tratava de manda-los para longe por não saber lidar com aquelas emoções, apenas as ignorava.

  Ouvi quando pisaram no primeiro degrau da varanda e o piso velho rangeu, soube que a primeira pessoa era o Merle pela pisada forte e nada discreta, a outra foi mais suave, feminino, hmm, Amber, assim que a porta abriu vi os dois entrarem aos beijos, nem me notaram ali, revirei os olhos com a cena em minha frente, bebi o whiskey todo em um longo gole e bati com o copo na mesa, fazendo barulho, os dois se assustaram na hora e se afastaram em um pulo, limpei a garganta e cruzei os braços.

____ Isso é hora de chegar em casa mocinho ?____ fiz uma cara de deboche, Merle praguejou um palavrão baixo.

_____ Pensei que estava dormindo querida, falei pra não esperar acordada___ falou e tirou o colete que estava usando fingindo não se importar com minha presença ali, Amber parecia envergonhada mas era fingimento, tava na cara que ela tava louca pra fuder e me xingava mentamente por estragar seus amassos com ele.

_____ E desde quando eu lhe dou ouvidos ou obedeço o que você fala? Sou independente rapazinho, e você...___ apontei pra Amber___ Eu não gosto de você, e não quero você na minha casa, faça-me o humilde favor de desaparecer da minha frente enquanto ainda estou sendo educada com sua pessoa____ falei em um aviso sincero e me servi de mais whiskey .

_____ O quê?? Quem é você pra falar assim comigo sua pirralha? Merle controla sua filha, ela tá merecendo umas palmadas por essa língua suja ____ falou e ri rouco, de forma fria, Merle arregalou os olhos, essa risada, era pra quando eu ficava puta com algo ou alguém e estava quase no meu limite.

_____ Vamos se acalmar garotas, Amber fica quieta, não fala assim com ela ou...

_____ Como é? Esta me mandando calar a boca? Cale você sua boca, vai defender ela? Seu babaca, pensei que gostasse de mim, não vai defender minha honra??_____ ri, ri alto, tão alto que Amber me olhou numa mistura de raiva e medo.____ Do que você está rindo sua louca?