The history Of The Universe And You

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Pov's Arizona Robbins

Ok, vou contar a verdade a vcs, depois de ficar sabendo que Calliope chamou alguém para a festa, eu  juro que pensei mil vezes em chamar Carina, mas eu não queria que dissessem que eu estava fazendo a mesma coisa que a Callie, estávamos morando juntos a praticamente uma semana, uma semana dividindo obrigações de uma criança, uma semana dividindo obrigações de uma casa e vivendo como se fossemos um casal de verdade. Sexo duas vezes ao dia, banho juntas e as vezes, rolava umas brincadeiras a mais. Mas isso não vem ao caso agora. 

Farei um breve resumo e vamos voltar aos dias atuais. Bom, depois de Juan ir embora, ficamos em paz, Calliope colocou a Soso no berço e quando voltou, se sentou ao meu lado, sua mão pousou em minha coxa e começou com movimentos de caricias, eu me perdi por um segundo e quando levantei meu olhar, percebi que Meredith me olhava. A campainha tocou e eu me levantei para ver quem era, quando abri a porta, dei de cara com uma Carina sorridente que se jogou em meus braços me abraçando fortemente. No segundo seguinte lá estava ela me desejando feliz ano novo e dizendo o quão linda e impressionante eu sou e tudo mais. Quando todos os olhares se voltaram para nós,  Carina simplesmente achou que seria uma boa ideia me beijar e foi isso que ela fez, no minuto seguinte ela saiu contando cantando como se não existisse amanha e caiu na calçada, foi quando suas amigas correram até ela gritando que ela ganhou a aposta, neguei com a cabeça e fechei a porta, todos me olharam sem entender, então fechei a porta e voltei para o sofá. Me sentei sobre o olhar de todos e suspirei. 

-Carina está bêbada e parece ter feito uma aposta com seus outros amigos bêbados, nada que devemos nos preocupar. 

-Claro, eu dispenso o meu convidado por vc e é assim que me trata?

-Como eu estou te tratando?

-Beijando outra na minha frente?

-Ela que me beijou! -Olho para ela. -E desde quando vc liga? Foi vc mesma que quem mandou eu convidar ela já que vc traria seu macho de acompanhante! 

-Mas eu o despachei pq eu queria vc! 

-Não, ele quem foi embora, vc apenas se calou e fingiu que nada aconteceu! E não venha agora me dizer que vc me quer, pq vc chegou hoje me contando como foi a sua tarde com o babaca lá, enquanto eu te esperava aqui e fazia tudo o que era para fazermos juntas! 

-Vc nem e quer liga pra mim Arizona. 

-Eu transo com vc todos os dias, faço tudo o que vc gosta e do jeito que vc gosta, tento te agradar de todas as maneiras, mas vc nem percebe o quanto eu demonstro. 

-Espera, vcs duas transam todos os dias? -Perguntou Addie e Mark de uma só vez. 

-Sim! -Respondemos juntas e nos olhamos. 

-Tudo bem pessoal, já está tarde, vamos embora e deixar nossas coelhas se resolverem. 

 Bom, depois que eles se foram, começamos a juntar toda a bagunça e no fim brigamos e transamos muito. 

... 

Março, mês das mulheres e mais um mês ao lado da Callie. Bom, estamos tentando fazer da certo. Mês passado meus pais vieram conhecer a nossa pequena e ficaram aqui por uns dias, foi incrível, até a parte em que a Callie os expulsou da casa dela, eu to falando sério, foi a coisa mais hilaria do mundo. Meus pais são totalmente contra a nossa ideia de não comprarmos coisas desnecessárias a para a Sofia, meus pais já chegaram com diversos presentes. Calliope a principio,  ficou calada, era a primeira neta do casal. Na manha seguinte eles compraram um monte de roupas e mordedores, coisa que concordamos em não apresentar a Sofia, antes da idade indicada pelos pediatras. Mas o que os fez serem expulsos, foi o fato de simplesmente voltarem do mercado com mamadeiras, chupetas e leites industrializados. Pra quem não sabe, Calliope eu optamos por leite materno até os seis meses, então todos os dias recebemos leite materno de um banco de leite. Calliope até começou com a medicação para a produção de leite, mas não é tão fácil quanto parece. Então assim que ela viu todos aqueles industrializados sobre a mesa e minha mãe levando a chupeta até a boca de Sofia, foi impossível não ouvir seu grito e em seguida o choro assustado de Sofia. Corri escada a baixo e encontrei Calliope segurando Sofia e a acalmando -devo dizer também que nesses últimos meses, Calliope melhorou muito em suas habilidades maternas.- Minha mãe estava com um olhar de quem estava se fazendo de vítima, como eu sei? Ela fazia esse mesmo olhar para o Tim e depois, fazia para tentar conseguir o que queria do meu pai. Fiquei entre elas e quando meu olhar caiu sobre as coisas do calção, eu fiquei incrédula, já havia falo com minha mãe sobre o nosso tratamento referente a Sofia, mesmo assim eles não me escutaram, quando é que escutam?

Calliope exigiu que eles saíssem de sua casa e eu apoiei, quando a noite caiu, mantamos vários kits com as coisas desnecessárias que eles compraram para a Sofia e combinamos de doar. Não é que não usamos industrializados, mas sempre optamos por coisas que não vão fazer tão mal ao ambiente e muito menos a nossa filha.  

... 

-Arizona, ainda está acordada? 

-Estou sim.. Aconteceu algo?

-Sim... 

-Oque foi? -Me virei ficando de frente para ela mesmo na escuridão de nosso quarto. 

-Vc não está  me abraçando para dormir! 

-Quanto drama Calliope! 

-Calliope? 

-Seu nome! 

-Quando quer transar, ai me chama de amor, vida, morena... Agora me chama de Calliope! 

-Vc me bateu no outro dia pq eu te chamei de amor! 

-Vc me chamou de amor, pq estava com ciúmes do Juan!

-Vc me chamou de Robbins! 

-E qual é o seu nome? 

-E qual é o seu?

Senti um tapa em meu braço e logo Calliope virou de costas pra mim. A abracei por trás e sorri, a morena se aconchegou em meu corpo e eu só consegui sorrir. 

-Boa noite Robbins! 

-Boa noite amor! 

-Está querendo transar? 

-Pq, vc quer? 

-Vc acabou de me chamar de amor! 

-Acabamos de brigar por eu não ter te chamado assim! 

mais uma vez o silencio reinou e quando finamente nosso corpos relaxaram, ouvimos Sofia chorar. Calliope me empurrou para fora da cama e ordenou que eu fosse vê-la, mesmo sendo a vez daquela safada de levantar. Deixei um tapão em sua bunda e sai correndo no escuro, gargalhei enquanto corria para longe da morena e mesmo sem a intenção, a morena quase me matou quando me jogou uma almofada pesada nos pés me fazendo quase cair de cara, sorte foi que a morena havia deixado o grande cobertor que forramos no chão, no mesmo lugar. -Motivo do cobertor no chão? deitávamos ali e liamos historias para a Sofia.

...

Bjs de Luz, titia ama vcs