Chapter twenty seven

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Big Naughty

Havia se passado três meses e meu relacionamento com Ayana estava cada vez melhor, a garota de olhos fascinantes estava mais solta e divertida, ela amava olhar o céu deitada no chão no Central Park enquanto eu admirava seu rosto negro tocado pelo sol.

—Será que seus pais vão gostar de mim? –Pergunto preocupado

Hoje a noite seria o Jantar com os pais de Ayana, eu estava muito nervoso escolhendo as roupas que eu usaria, o que eu podia ou não falar, como eu agiria, isso vinha sendo um pesadelo, mas eu tentava não transparecer isso para a garota, ela estava feliz e queria muito que eu conhecesse seus pais.

—Claro que sim, seja você mesmo. –Ela virá seu rosto e sorri

—Ser eu mesmo... hum, isso é uma boa ideia. –Faço uma careta e Ayana levanta-se e cruza os braços

—Dong, você é ótimo, inteligente, engraçado, lindo, não tem como não se apaixonar por você, é o melhor.

Me levanto sorrindo para a garota, ela fica na ponta dos pés e beija meus lábios.

—O mais importante, eu gosto muito de você. –Diz sorrindo.

[...]

—Mãe, você acha que essa roupa está boa? –Digo olhando para o espelho

Vestia uma calça preta e uma camiseta branca, joguei uma jaqueta vermelha e um tênis vans.

Meus cabelos estavam maiores, arrumei de uma maneira que meu rosto ficasse mais visível, tentei não pensar no fato que não me acho bonito, simpático, nem inteligente, respirei fundo e olhei novamente para mamãe.

—Você está ótimo, lindo meu neném.. –Ela fala e aperta minha bochecha. —Em pensar que agora meu bebê está namorando e vai conhecer os sogros.

—Eu estou uma pilha de nervos.

—Vai dar tudo certo, você é incrível, o melhor, fale da sua família, da sua educação, do quanto você ama a Ayana, seja você mesmo meu amor.

—Não é muito fácil ser eu mesmo, tenho medo que eles se assustem comigo, ás vezes eu posso ser um jovem profundamente chateado com o sistema capitalista em que vivemos.

Mamãe revira os olhos.

—Você vai arrasar.

Eu não tenho tanta certeza disso.

[...]

Eu ainda não tinha estado na casa de Ayana, mas quando o táxi entra em seu bairro eu me assusto com o tamanho das casas, quando ele estaciona em frente a casa da minha namorada eu caio para trás, o local era enorme, havia um lindo jardim na entrada e uma extensão de tijolinhos que o levavam até a porta, entreguei alguns dólares para o motorista e desci do carro, mandei uma mensagem para Ayana e respirei fundo com um buqué em mãos e uma caixa de chocolate em outra.

Não dá nem tempo de apertar a campainha e ali estava ela com um largo sorriso em um vestido rosa justo em seu corpo curvilíneo e seus cabelos crespos soltos.

—Você veio..

—Eu não ia perder um jantar de graça em uma mansão como a sua..

Ayana sorri dando-me licença para entrar.

—Meus pais estão na cozinha, a gente vai lá, fica tranquilo, relaxa e aja naturalmente.

—Como é agir naturalmente?

Lovey DoveyOn viuen les histories. Descobreix ara