Capitulo 2.

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   Acordei com a luz da varanda invadindo o quarto, me espreguiçei na grande cama e criando coragem me levantei, imediatamente me senti tonta e quase cai pra trás, firmei melhor meus pés no chão e me mantive em pé sem cair, respirei pesadamente e aguardei a tontura passar, é sempre assim depois de virar a noite se drogando.

   Após alguns segundos me senti melhor e troquei de roupa, coloquei uma calça legging preta e mantive a camisa larga, mas agora usava um top por baixo que prendia bem meus seios, bem melhor, assim quando precisasse correr eles não ficariam pulando, a camisa cobria boa parte do meu corpo, ia até o meio das coxas, me olhei no espelho e sorri com o resultado, sempre preferi roupas largas, nunca me senti muito confortável com roupas que modelavam muito meu corpo, tinha raiva quando olhavam pro meu corpo, um porte físico digno de uma atleta, apesar do meu tamanho, 1,58, eu sei, um smurf, mas essa smurf é forte e ágil então que se foda, calcei meus tênis de corrida e amarrei meu cabelo.

Desci as escadas para o primeiro andar e fui direto na cozinha, comi um pacote de bolacha com café e me senti mais enérgica pra malhar, tirei a camisa larga e fiquei só de legging e top, me alonguei e partir fazer flexões, consegui fazer 180 quando cansei, completei o treino com 60 abdominais e levantei do chão peguei a garrafinha de água e virei o conteúdo em minha boca, caminhei até a janela mais próxima e puxei levemente a cortina, nenhum sinal de zumbi, era hora de vasculhar as outras casas, não que eu precisasse de muita coisa mas era sempre bom checar, e aliás, vou verificar o carro que estava estacionado na rua, se conseguir ligar ele vou conseguir levar comigo bastante suprimento pra cabana.

   Se desse sorte, acharia mais drogas, quanto mais melhor, voltei a vestir minha camisa e peguei minhas machadinhas e as facas, coloquei um Beck no bolso junto ao isqueiro e sai.

    Não demorei muito com o carro, ele estava em ótimas condições, provavelmente a pessoa que o dirigia largou ele apressadamente e deixou a chave e a porta aberta, verifiquei o porta malas e estava vazio, tirei a poeira das janelas e do parabrisa e verifiquei o motor, estava funcionando, a gasolina estava pela metade mas seria o suficiente para chegar até a cabana, olhei no mapa e vi que havia um posto de gasolina a alguns quilômetros fora da cidade, passaria lá para conseguir mais combustível se desse sorte.

Antes que decidisse partir para verificar as outras casas tirei a chave do carro e coloquei no bolso, abasteci o porta malas com tudo que já havia encontrado de útil na primeira casa, minha mochila, comida, água, e até remédios e ataduras. Tudo no jeito se precisasse só cair fora daquele lugar em caso de emergência.

    As três primeiras casas da rua foram fáceis de vasculhar, a primeira tive que matar apenas um zumbi que já estava na sala, nessa casa encontrei mais comida, mais alguns remédios e pra minha sorte absorventes, fiz praticamente a limpa na casa, peguei pilhas pra minha lanterna e velas, na segunda casa não havia nenhum zumbi, tive que arrombar a porta pois estava bem fechada, vasculhei mas não tive muita sorte, quem morava ali fugiu e levou suprimentos, achei mais 2 pacotes de absorventes e comemorei, o suficiente pra meses, se seu ciclo fizesse as honras de vir corretamente seria o suficiente para até 5 ou 6 meses, na terceira havia 3 zumbis, mas estavam espalhados pela casa e consegui dar cabo deles facilmente.

   Repeti o mesmo processo durante o restante da manhã e parte da tarde, já havia checado o total de 8 casas, em uma deles quase me fodi, estava com vários zumbis e me livrei fechando a porta com rapidez, não deixei me abalar e continuei, o carro estava quase completamente cheio, todo o porta malas lotado e boa parte do banco traseiro, era mais que suficiente, mas eu sou gananciosa, ainda queria algo, mais drogas e por isso continuei a busca.

    Em uma das casas encontrei mais 1 pacote de cocaína, e quando terminei de verificar as casas dessa rua já se passava das 15 horas da tarde, agora eram exatos 15:27, daria tempo de verificar a próxima rua, mas esse era o problema, a próxima rua era virando a esquina e era uma espécie de centro já, onde provavelmente teria uma quantidade maior de zumbi, me perguntei brevemente se valia o risco, suspirei e decidir seguir em frente.

Drugs and the Apocalipse - Merle Dixon / Oc . Daryl Dixon/ Oc.Where stories live. Discover now