Capítulo 6

108 38 18
                                    

Olá meus amores, chegaaaaay 💃

Juntei dois capítulos para vocês não morrerem do coração e vir puxar meu pé a noite, então, me amém muito 🥰

Finalmente o tão esperado jantar chegou, mas antes um conselho: nunca julguem um livro pela capa porque ele pode te surpreender 😉❤️

Apreciem sem moderação 😏

✒️✍️

O jantar
O nervosismo que Tiago sentia ao tocar a campainha da pequena casa de verão, agora de Marissa, podia quase ser tocado. Na verdade, ele acreditava que o dito cujo havia se materializado e estava ali, ao seu lado, rindo da sua cara, enquanto logo depois de tocar a campainha, batia na porta feito um idiota, com a mão trêmula.

— Vamos lá, Tiago, não é a primeira vez que você vai a um encontro. — Remexeu o corpo, como um lutador se preparando para entrar no ringue.

— Não é um encontro, garoto, é só um jantar! — Marissa o corrigiu depois de abrir a porta.

Queixo caído seria puro eufemismo para exemplificar a expressão na face de Tiago ao vê-la. O vestido preto, de caimento perfeito sobre o corpo curvilíneo, permitia, enquanto seus olhos subiam vagarosamente dos pés, calçados por saltos de tamanho médio também pretos, até parar nos longos cabelos prateados que formavam um contraste mais que perfeito.

O rosto estava coberto por pouquíssima maquiagem, o que dava destaque apenas ao batom rosado que cobria os lábios e que ele podia jurar que o implorava por um beijo.

— Droga! Acho que peguei pesado no preto. — Desculpou-se falsamente, já que essa era mesmo sua intenção. — Tentei te ligar o dia todo, para saber aonde iríamos, mas você não atendeu o telefone — jogou. — Se me disser aonde vamos e me der mais alguns minutos, posso trocar de roupa...

— Você está perfeita! — A sinceridade na voz do rapaz, parado na porta de Marissa com um imenso buquê de rosas amarelas, era explícita, ele claramente gostava do que via, o que demonstrava que ela falhou miseravelmente.

— O quê? Parece que estou indo para um velório! — exclamou enquanto entrava novamente em casa. Na tentativa de ganhar tempo e pensar em algo que a faria cancelar esse jantar, não percebeu que Tiago a acompanhava. — Te liguei o dia todo. — Colocou a bolsa de mão, outra coisa que parecia uma bolsa, mas que Tiago via como um canudo gigante com uma alça, e a bolsa da máquina fotográfica, sobre o sofá. — Até peço desculpas por isso, mas você não atendeu.

— Esqueci ele em casa quando fui trabalhar com meu pai — mentiu.

— Então, mulher demora muito para se arrumar, como você sabe, o que acha de marcarmos para outro dia? — propôs.

— Você não vai fugir. — A voz rouca, bem próxima ao seu ouvido, a arrepiou. — Fizemos uma aposta — a lembrou. — Fique tranquila, que não sou nenhum garoto na puberdade, que não consegue se controlar diante de uma mulher gostosa. — Fez questão de frisar. — Não vou fazer nada com você além de jantar, bater um bom papo, te conhecer melhor. Não precisa ter medo de mim, Marissa!

— Não é de você que eu tenho medo garoto, mas de mim — confessou num sussurro, recostando a cabeça sobre seu peito largo.

A grande mão masculina, de dedos longos e grossos, rodearam a cintura esguia, pousando levemente sobre a barriga lisa, que tremeu com o toque. Tiago inspirou o aroma adocicado dos cabelos sedosos de Marissa, aproveitando sua guarda baixa, e respondeu:

— Bem — ela conseguiu sentir o sorriso em sua voz —, só posso falar por mim quando digo que consigo me controlar.

— Isso foi um desafio? — Marissa girou rapidamente em seu abraço e questionou com o olhar estreito.

Sobre A-Mar Você - Degustação Where stories live. Discover now