ACEITO

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GIOVANNI FONTANA

Ver Melissa assim assutada, me  deixou muito frustado e furioso.

Quem seja que for que de isso pagará, e será com sangue.

Sinto ela em meus braços tentando absorve o que eu acabei de falar para ela.

Sim eu quero me casar com ela e quero construir uma família apenas com ela.

Olho em seus olhos castanhos claros e ela me encara com uma face surpresa.

- sei que você tem que absorver, mas esse silêncio está me matando - digo e ela ri bem baixinho.

Ela me.encara de uma maneira doce e então afaga meu rosto me olhando nos olhos.

- sim eu aceito - fala em meio as lágrimas que teimam em cair.

Sorrio quando escuto o sim de seus lábios.

- aceita é - digo dando beijos pelo seu rosto.

- sim aceito - ela diz em meio a risos, quando eu a jogo na cama e começo a dar vários beijinhos por toda sua extensão.

Paro encima dela e a encaro.

Vejo seus olhos castanhos a me encarar também, um sorriso maior brota em meu labios, conforme me aproximo para beija-la.

- senhor - o soldado chega e nos ajeitamos sentados novamente.

- seu apartamento tá limpo - diz e ele confirma com a cabeça.

- ele foi embora - ela fala mais relaxada - então vamos ficar aqui - diz e nego com a cabeça.

- eles entraram uma vez - falo sério e ela me olha nervosa - sinal que podem entrar de novo. - digo e vejo medo em seu olhar.

- e o que vamos fazer - pergunta com medo ainda, retraída.

- vamos para a mansão dos meus pais - digo a encarando e afagando seu rosto no mesmo momento - só por hoje - falo e ela concorda.

- tabom - digo me levantando junto com ela.

Passamos pelo quarto abraçados e vamos em sentindo da saída.

Vejo que Melissa ainda anda muito nervosa, com medo.

Eu não posso a deixar assim se sentir frágil e perdida, eu sou a porra de um Fontana, todos deveriam ter medo de mim.

Depois de uma hora, estamos aqui na casa dos meus pais, pegamos nossas coisas mais importantes e fomos até uma farmácia a medicar, para tranquilizar.

Ela já está dormindo deitada em meu colo quando o carro para em frente da mansão Fontana.

Vejo meus pais e minha avó vindo rápidos até a entrada, eles já estão cientes de tudo que ocorreu.

Respiro fundo e a pego no colo, a levanto como se não pesasse nada e sigo caminho com ela até o interior da casa.

- filho - minha mãe vem falando mais se cala ao ver Melissa dormindo - ela está bem ? - pergunta preocupada com meu pai a acompanhando.

Os dois olham em direção dela com uma certa preocupação e me encaram mais preocupados ainda.

- Agora ela está mais calma - falo e vejo minha avó se aproximar com um olhar triste.

- tadinha - fala e afaga o seu cabelo que estava caindo sobre meus braços - a leve para o quarto e a deixe lá confortável - diz e aceno a cabeça passando por eles.

Vou com ela em direção do meu quarto antigo abrindo bem devagar.

Passo pela porta e a deposito na cama.

Quando eu vou sair ela por impulso puxa meu braço ainda em seu sono

Essa cena me despedaça, pensar que ela está com medo e insegura me faz ficar com muita raiva.

Me deito em seu lado e a abraço deixando que seu sono se aprofunda.

Acaricio seu rosto a olhando, ela é tão linda, penso quando meus dedos deslizam por sua pele, perfeita.

Me aproximo e dou um beijo casto em sua testa.

Contínua acariciando seus cabelos quando escuto um suspiro bem profundo, mostrando que ela já está em sono pesado.

Tento sair devagar e tirá-la de meus braços.

Foi mais difícil que imaginei.

Fecho a porta e desço até a sala principal vendo minha mãe e avó apenas lá sentadas e conversando.

- está tudo bem filho? - minha mãe pergunta se levantando - quer comer ?

Ela fala e só nego com a cabeça.

- quero falar com meu pai - digo sério e ela sabe o motivo.

- ele está no escritório - fala vindo em minha direção - sei que está com raiva meu filho - fala e afaga meu rosto - mas não faça nada que eu corra o risco de te perder - diz com uma expressão de choro e eu a abraço - eu estaria perdendo parte de mim - diz e a aperto mais ainda.

Acho que nunca na vida, eu teria uma mãe melhor que dona Amélia.

Eu a amo tanto, que não importa se não nasci dela, ela é minha mãe sim, e morreria por ela, sem pensar duas vezes.

- tabom mamãe - digo e dou um beijo em sua testa, e sigo em direção do escritório do meu pai.

Me aproximando bato na porta três vezes.

- pode entrar filho - meu pai diz e claro ele já saberia que eu viria aqui.

- pai - digo fazendo menção a ele de respeito.

- filho - fala comigo e me indica a cadeira - como Melissa está - pergunta e eu suspiro antes de falar.

- melhor, mas não graças a mim - digo e meu pai me encara me entendendo.

- filho por mais que queiramos ter o controle de tudo, nem sempre conseguimos - diz e aceno concordando.

- mas não sou obrigado a aceitar essa afronta - falo e meu pai sorri escutando isso

- claro que não - fala e me encara - o que planeja fazer Giovanni - pegunta me olhando fixamente como se esperasse esse momento a muito tempo.

- já passou da hora de eu assumir - digo vendo seu sorriso aumenta - e agora não terá mais paz - digo - será olho por olho - fala e o vejo encostando na cadeira me olhando - dente por dente - falo e ele sorri sabendo que agora irei até o inferno atrás de quem fez isso - e sangue por sangue.


LIGADA AO MAFIOSO - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 1Where stories live. Discover now