LIGADA AO MAFIOSO - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 1

CONTATO

GIOVANNI FONTANA

Entro novamente em meu apartamento abrindo por senha, não sou idiota de deixar ela no primeiro dia com a porta livre tendo a chance dela fugir.

Olho sala e a cozinha e ela não está.

- Melissa ? - a chamo e nada nenhuma resposta.

- ela deve estar dormindo - digo entrando com umas sacola de roupas, já que as suas não era lá essas coisas.

Decido entrar no quarto e deixar lá para que ela finalmente possa tomar um banho.

Abro a porta e entro sem receio nenhum a chamando.

- Melissa eu trouxe umas roupas...

Paro de falar quando a vejo no chuveiro totalmente nua, seu corpo é esplêndido cheios de curvas, seios medianos firmes e uma bela bunda de encher a boca de água.

Porra, que merda, essa mulher é maravilhosa.

Ela me encara e se assusta tentando tampar sua intimidade e seus seios, mas já é tarde essa merda de visão ficará presa em minha memória.

- ah desculpe - digo virando de costa e posso escutar ela resmungando atrás de mim. - achei que estava dormindo, trouxe apenas roupas.

Falo e posso escutar ela se enrolando na toalha e vindo.

- você é louco, me deixou aqui para ficar me espionando. - diz e me viro novamente, dando de cara com ela.

- esta louca - falo e ela me encara, tentando me intimidar apesar de quase ser metade do meu tamanho.

- poderia ter batido na porta - continua e eu reviro os olhos.

- não precisa ficar na defensiva, você não é a única e nem primeira mulher nua que já vi nesse chuveiro - digo e ela engole seco - mas foi a única que eu não fodi depois do banho - falo me virando e saindo do quarto, enquanto ela fica ofegante.

- você se acha né - fala vindo de toalha atrás de mim resmungando, enquanto ando sorrindo até o balcão da cozinha - se acha o bam bam bam. - Continua falando firme atrás de mim e fico sem entender o que quis dizer.

Quando estou chegando próximo ao balcão me viro bruscamente e ela choca seu corpo contra o meu, eu seguro seu pescoço firme mas sem machucar, ela assusta e me encara, enquanto analiso seu rosto.

- Melissa eu não sou um homem paciente - digo com meu rosto próximo ao seu, enquanto nossos olhos estão fixos como imãs - não me teste, se não quiser - falo firme e solto seu pescoço a vendo desconcertada.

Ela respira fundo e se arruma voltando para o quarto dispersa.

Caminho até a cozinha e abro a geladeira pegando uma cerveja e abrindo o meu casaco.

- merda - sussurro para mim mesmo quando abro o botão da camisa - vou ter que ficar algumas semanas trancada com ela aqui - passo a mãos pelo meu rosto - que Deus me ajude.

MELISSA GOMES

Não sei como olhar para ele depois daquele episódio, a forma como me olhava, a forma como me segurou, o jeito que ele falava me deixou totalmente desconcertada.

Termino de me arrumar dentro do closet e saiu tímida para fora.

A casa é dele e ele tem liberdade por andar aqui, penso olhando pelo lado dele, mas foi ele que me colocou nessa furada, minha raiva torna a parecer.

- só queria minha casa - me jogo na cama suspirando, escuto batidas na porta e me levanto novamente sentando na cama.

- pode entrar - falo e vejo a portar abrir lentamente.

- está vestida ? - pergunta com ironia e sorrio com raiva.

- se tivesse educação e batesse na porta não me viria despida - falo com raiva e enquanto ele entra sorrindo.

- bom não foi uma visão que me desagradou - diz e o encaro com irá.

- o que quer dizer com isso - retruco ele o olhando com raiva enquanto ele sorri indo em direção do banheiro e colocando uma toalha sobre a bancada.

- quero dizer que é até bonita - fala em tom debochado e fecho minha expressão - a parte que mais destaca em você é...

- não precisa falar - digo me levantando em irá - você é um - começo a falar em raiva me aproximando - é um - continuo falando mais perto dessa vez, enquanto ele me olha e ri da situação - é um idiota - falo como se tivesse o xingado da pior maneira possível , estamos cara a cara e ele começa a rir de mim o que me deixa mais puta.

- você realmente está nervosa porque eu te vi nua ? - pergunta rindo.

Eu o encaro não querendo confirmar apesar de ser verdade continuo olhando para ele que tem seus olhos fixos nos meus.

A tensão cresce por um minuto no ambiente, nossos olhos se cruzam e não se desconectam é como se lutasse para afastar e não conseguisse.

- bom acho melhor você sair - ele diz e o olho confusa - se não quiser me ver nu também - fala puxando a blusa e mostrando seu tronco malhado e nu cheio de tatuagens.

Vejo a cicatriz pequena no ombro mais que não atrapalha nem um pouco a visão de seu corpo definido.

- vai querer ficar assistindo? - pergunta levando as mãos para o botão da calça, enquanto eu engulo seco - ao contrário de você eu não tenho vergonha de me verem nu - diz sorrindo abaixando a calça juntamente com a cueca e eu me viro antes de ver algo que eu não queira, ou queira.

Com as mãos sobre o rosto caminho para fora do quarto escutando um riso de fundo e o chuveiro sendo aberto, quando eu vou passar pela porta, dou uma leve virada o vendo de costa enquanto a água cai sobre seu corpo perfeito.

A água desliza e cai passando por seus músculos que contraem com o movimento que ele faz, e vai deslizando até a bunda, e cá entre nós é uma bela bunda.