Capítulo 6 - Making up problems that don't exist

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    Por agora, queria respostas. Iria à biblioteca, iria consumir o máximo de livros que poderia até o fim do dia. Não se importava com questionários depois, mas precisava fazer alguma coisa.

     Não iria levar as palavras de Dumbledore como verdade absoluta, não até ver que realmente eram as únicas coisas que poderia seguir.

Harry Potter

    Respirei fundo. Sabia que nada do que viria seria fácil. Falar com Dumbledore talvez tenha sido uma péssima ideia. Era a primeira vez que o via falando tantas baboseiras de uma vez só.

    Tentei manter a cabeça firme no lugar, pois de todos esses anos que Malfoy faz parte da minha vida de forma forçada, sei o suficiente para saber que era capaz dele estar mais abalado que eu.

    Mas só por isso, não quer dizer que o deixaria chamar minha melhor amiga, minha irmã, daquelas palavras asquerosas saindo de minha boca, minha voz, do meu corpo. Não me importei se era meu rosto, ainda era Malfoy falando, e isso era o suficiente para poder acertá-lo.

    Era uma completa piada essa história de destino. Já havia caído a ter que lidar com uma profecia cujo estou destinado desde meus um ano de idade. Agora, ser destinado a ter algum laço importante com Malfoy? Sinceramente, o mundo deve me odiar.

    Parecia que nada poderia ser simples quando envolvia o nome Harry Potter no meio. Parecia até mesmo uma maldição cuja eu particularmente jurava ter sido posta por Voldemort antes de poder aprender a falar meu próprio nome.

— Eu não acho que conseguirei ir para as aulas — Suspirei frustrado. Não acharia uma boa ideia faltar aula igual Malfoy faria, mas sinceramente, nenhum de nós dois estávamos estáveis para lidar com outras pessoas. 

Não conseguimos lidar nem com nós mesmos, quem dirá amigos que deveríamos saber lidar.

    Em pensamentos tão vazios, nem notei que já estava no meio do corredor vazio de Hogwarts. Todos já deveriam estar em suas aulas, e apesar de querer muito ir a biblioteca tentar convencer Malfoy de continuarmos a programação normal, sabia que não valia a pena o esforço.

    Tentei pensar em ir na casa de Hagrid, falar com o gigante sempre me fazia pensar um pouco melhor, mas ao olhar meu reflexo no metal ao passar por umas estátuas que ficavam nos corredores, tive noção que jamais poderia fazer isso.

    Não era Harry, era Malfoy.

    Sem ter para onde correr, decidi ir à minha própria sala comunal. Era um bom momento, pois não teria ninguém para me incomodar. Não estaria infestada de cobras peçonhentas.

[•••]

Pelo menos era o que eu pensava. Eu não sabia a Droga da senha!

    Parei olhando para a parede de pedra, sem qualquer noção do que poderia ser o que falaria a seguir para fazer a passagem ser liberada. Definitivamente, eu estava ferrado.

    Mas por ironia do destino, alguém também estava vindo em direção a sala comunal. Era um outro garoto da sonserina. 

— Malfoy! — gritou o garoto que jamais havia visto andar junto do trio de prata — O que está fazendo aqui? O príncipe da sonserina não tem sempre que ter um currículo invejável.

— Enxaqueca — dei a primeira desculpa esfarrapada que pensei — Madame Pomfrey falou que era melhor descansar.

— Faz sentido está parado a tanto tempo — riu nasal — Hortelã-pimenta

    E como se estivesse o tempo todo a amostra, a cobra deu a passagem para finalmente entrar na sala comunal.

    Não decidi falar nada para o desconhecido, apesar de ver que era algum conhecido de Malfoy, não queria fazer nenhuma besteira. Precisava saber como agir se fosse ser ele por mais alguns dias.

— Nos vemos mais tarde? — Perguntou o desconhecido.

— Não sei, depende do meu humor e minha enxaqueca — Disse um tanto ranzinza antes de entrar no quarto.

    Fiquei satisfeito por olhar ao redor e não ter ninguém no quarto. Suspirei aliviado, indo em direção a cama na qual eu nem tinha dúvida que era a minha.

    Me joguei no colchão, aproveitando a maciez que o luxo exagerado que Malfoy poderia dar.

— Bordado idiota — ri ao ver o D.M gravado no travesseiro — Se vou ficar aqui por um tempo, tenho que usufruir um pouco das coisas.

    Tirar um pequeno cochilo não faria mal. Eram só algumas pequenas horas antes de ter que encarar Malfoy novamente. Talvez um tempo longe um do outro, nos fizesse por nossas ideias finalmente no lugar.

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Notas finais da Nayo:
Sim, capítulo mais paradinho, pois acho importante mostrar como esses dois iriam reagir a tudo isso. Sim, o Draco ainda é insuportável em alguns aspectos. Apesar de eu pensar que ele pode ser uma pessoa controlada em questão de emoções, tem coisas quais um adolescente de 16 anos precisa sentir apesar de tudo, estamos no 6 ano, vcs sabem q essa é uma época complica para ele.

Mas sim, ele mereceu o soco. temos q aprender que quando não aprendemos as coisas em casa de maneira mais mansa, o mundo ensina, a diferença, é que o mundo não é manso. Draco está lidando com isso.

O Harry também tem suas preocupações, mas é óbvio que ele sempre pensa nos outros ao invés de si. Crescer sabendo qual está destinado ao salvar o mundo bruxo, tendo responsabilidade de pessoas desconhecidas em suas mãos é sufocante.

Ambos tem um caminho a percorrer, por enquanto, vamos desenvolver essa relação, pois aqui é um enemies to lovers, e já aviso, eles vão brigar MUITO ainda, não gosto de apressar as coisas e gosto de tensões. Então, sejam pacientes!

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