Capítulo 4 - Or make my way home?

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- E por que mentiu para Snape? - Perguntou a grifana de forma lógica. Apesar de que mesmo se fosse dito que me atrasei pois o ministro da magia estivesse a falar comigo, Severus pouco iria se importar. Eu era Harry Potter, só isso era o suficiente.

Quando pensei em respondê-la, fui interrompido por um baque forte na mesa. Snape havia batido com um dos livros da aula que daria propositalmente para chamar atenção.

- Chega atrasado em minha aula e ainda está de conversinhas Potter - Reverberou o professor me encarando - Já que é assim, deve saber do conteúdo de hoje.

- A poção morto-vivo - respondi sem pensar por ter revisado o conteúdo na noite passada.

Confesso, que apesar de não ser culpa de Severus, era inegável sua carranca por ver que tinha acertado o conteúdo. Principalmente por esse alguém ser Harry Potter.

- Me diga, qual é seu antídoto? - perguntou firme e tive que me segurar para não repuxar os lábios em um sorriso.

- Poção Wiggenweld - falei sem exitar o vendo apenas assentir com a cabeça.

Seu olhar pesou sobre mim por um tempo, além de olhar para Granger ao meu lado, tendo certeza de que não estava me passando algum tipo de resposta.

Vendo que realmente não houve trapaça, teve que coçar sua garganta antes de dizer amargamente:

- Cinco pontos para grifinória - uma pequena comemoração da casa dos leões foi dada. Fiquei um tanto satisfeito, mesmo que não seja minha casa - Continuando de onde estávamos antes de interrompimentos importunos.

Com a fala sendo direcionada em minha direção, saberia que seria uma longa aula.

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- Quando você estudou a poção do morto-vivo? - A pergunta saia eufórica da grifinória ao meu lado.

Queria dizer o motivo de tanta empolgação por saber um conteúdo básico de poções, mas tenho que me lembrar que estamos a falar de Potter. Não entendo como alguém pode ser tão ruim em algo que vai ser necessário para sua carreira futuramente.

- Exatamente cara, você deu um tapa na cara do Snape hoje - Weasley dizia enquanto passava os braços ao redor do meu pescoço. Tive que me segurar para conter a cara de desgosto - Por Merlim, você tem que fazer isso mais vezes.

Além de ser um Weasley a fazer isso comigo, não estou acostumado com toques físicos demais, sendo as poucas pessoas que me tocam são em momentos muito específicos.

- Eu só estava com a memória fresca - Dei de ombros. Não era de fato uma mentira no fim das contas - Mas foi divertido ver a cara dele mesmo.

- Impagável! Por sinal, hoje é dia de treino de quadribol - disse, parecendo sorrir ainda mais com o esporte citado.

Não poderia sequer pensar em jogar no momento, precisava me encontrar com Potter e irmos até Dumbledore para resolvermos nossa situação. Mesmo não gostando do diretor, sabia que tal faria de tudo pelo idiota do cicatriz e não iria adiar isso.

- Não vai dá - Falei sem quaisquer rodeios.

E isso foi o suficiente para todos pararmos no meio do corredor e ter um um Weasley duvidoso olhando pra mim.

- Por que? - Sua voz parecia de uma criança que acabara de perder o doce - Você disse que daria hoje.

- Tenho que finalizar minha conversa com o Dumbledore. - Disse novamente sobre o velho, mas pelo visto, essa seria a única forma de despistar sobre o treino sem muitas perguntas.

O problema, é que os assuntos envolvendo Dumbledore chamam atenção de Granger, o qual parou o livro que lia para focar seus olhos em mim.

- Não vai realmente nos contar do que se trata Harry? - disse um tanto raivosa. Não sabia se era curiosidade ou preocupação, talvez os dois.

- Não é nada sobre o Voldemort, certo? - perguntou o ruivo novamente.

Senti meu corpo arrepiado com a menção do nome do Lorde das Trevas, pois não era um costume chamá-lo assim. Era um nome temido demais. Um nome íntimo demais.

- Não, está tudo bem - tentei soar o mais suave possível - Se fosse algo realmente crucial, eu diria, sabem disso.

Ambos se olharam por um momento, como se suas mentes estivessem conectadas, com apenas poucos segundos de olhar, logo desviaram e me encararam com uma expressão agora serena. Totalmente diferente da passada.

- Tudo bem, mas saiba que pode contar com a gente - Disse a grifinória sorridente, abraçando meu braço esquerdo. Seus olhos demonstravam tanta ternura que me senti envergonhado.

- Para o que precisar, cara. - Já o outro, fez mais um pequeno aperto de onde estava seu braço. Um abraço de conforto.

- Sei, sei sim. - Respondi sorrindo fraco, satisfeito por tê-los acalmado.

Eu realmente sabia que Harry contaria com Granger e Wasley para tudo que precisasse, mas eu realmente espero que não seja necessário tê-lo que os envolver em algo como o que estamos passando.

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Notas finais da Nayo:

SIM! Aqui o Snape é o padrinho do Draco, e vcs vão ver disso mais para frente! Mas essa confusão de corpos deixam até os meninos louco. E o Draco interagindo com os Dramione? sksksk n aguento

Eu realmente espero que estejam gostando dessa história! Comentem suas lamúrias, angústias, teorias e surtos que vou adorar lê-los! Também postem a parte que mais gostam da fic no tt e no koo com a #ATrocaDrarry e #Nayomiwa pois vou interagir com vcs ainda mais por essas duas redes sociais!

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Nos vemos no sábado meus cheiroses! Um cheiro em cada um de vcs!

A Troca - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora