17: Café Duplo

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Naquele campo de tamanho incalculável, com um gramado verde sendo abençoado pela presença de lindas flores, e pelo sol ofuscante da tarde, estava sendo realizado os enfeites finais da grande e exuberante comemoração, o tão esperado casamento.

Os convidados ao chegarem, pudia ver a entrada para os convidados de maneira bela, um vasto tecido branco os guiando para o local da cerimônia e flores enfeitando os lados daquela bela entrada, onde a noiva iria passar com toda a sua elegância e graciosidade.

Tae Yang e Min Ji ainda estavam nos seus preparos pessoais, porém, em lugares específicos.

Enquanto seu pai apertava sua gravata e verificava se seu cabelo estava bem alinhado, ele acabou aproveitando que estavam sozinhos no salão onde ajudava na arrumação do noivo e disse.

— Eu estou muito orgulhoso de você, meu filho. — enquanto fitava a gravata borboleta preta, acabou fungando. — Conseguiu arrumar uma mulher valorosa e ser um homem valoroso para ela também.

— Isso não seria possível se não fosse você e a minha eomeoni, incluindo também Ji-hyung.

— Eu sei filho, mas, eu acho que minha missão aqui já foi completa e eu consegui fazer de você um homem e não um moleque. — algumas lágrimas escaparam do rosto de Dong Yul, logo ele recebeu um abraço do filho e retribuiu. — Eu te amo muito, meu garoto.

— Eu também te amo, aboji.

— Vamos tomar cuidado para não amassar seu terno, tudo bem? — ele se separou do filho, passando a mão pelas partes onde ficavam os dois ombros.

— Muito obrigado.

Após isso, Ji Yang, Chun Jae e Sang Jae acabaram por entrar naquela sala, Kim tentou disfarçar as lágrimas que acabou soltando entre o instante onde confessou tudo que tinha guardado em seu peito para falar a ele no dia e no momento certo.

O mais velho de Dong Yul entrou boqueaberto ao ver como o caçula havia ficado formoso naquele terno imensamente formal e elegante, logo, ele aplaudiu, dizendo.

— Mas que homem formoso!

Tae Yang e Choi não conteram a risada do jeito espontâneo no qual Ji Yang carregava consigo desde que se reconhecia como gente.

Ele tinha esse jeito e parecia não ligar pelo quão o irmão realmente estava arrumado, mas na verdade, era uma maneira de demonstrar seu amor fraternal por Kim.

— Para você ver, até ontem vestia o uniforme do colégio. — Sang Jae ponderou.

— Hyung, você nem é tão velho assim. — Tae Yang franziu a testa, querendo rir também da lembrança de Choi.

— Você realmente está muito belo, Tae.

— Muito obrigado, senhor Jang.

— É muito bom te ver desse jeito Tae, não imaginava que estaria vivo e presente para ver você vestido num terno de noivo. — o irmão mais velho pegou em uma de suas mãos, dando um leve tapinha. — Eu me sinto o irmão mais sortudo de ver você desse jeito, no fundo, eu sabia que você iria ser um homem de bom caráter.

— Você também me ensinou muita coisa hyung.

— Por isso mesmo, me sinto orgulhoso de ter te ajudado a trilhar um bom caminho. — Ji Yang sorriu.

Durante a conversa de lembranças, agradecimentos e alegrias, Yoon ainda estava sendo produzida no salão que iria realizar seu dia de noiva.

Quem a acompanhava era Moon Byeok, So Hui, Chin Sun e Myung Ok.

Jeong queria deixar o marido um pouco a sós com o caçula, pois ele havia dito que estava com vontade de conversar com o filho, seria uma conversa do pai para o filho.

Café & AmorWhere stories live. Discover now