Café & Amor

14: Coffee Bulletproof

Tudo que Chin Sun fez foi se refugiar nos braços do seu companheiro de longa data, ansiando por um apoio naquele momento, ela não conseguia pensar em mais nada a não ser na saúde de Tae Yang.

Dong Yul estava se segurando para não chorar, mas foi inevitável quando recebeu o abraço da esposa, ele se sentia muito angustiado, mas uma raiva tomou conta do seu interior para saber quem havia feito tamanha crueldade com seu filho.

Kim costumava ser muito cuidadoso no trânsito, mas acabou por acontecer isso.

Após receber o abraço confortante do marido, Jeong recebeu o abraço das duas noras, do seu filho mais velho e os dois amigos de Tae Yang.

A única coisa que se pudia ouvir na sala de espera era os choros dos presentes, o extravasar da dor tão intensa naquele momento. Ninguém imaginava que ele seria vítima de um acontecimento tão fatal.

O doutor se dirigiu até a sala de espera um pouco cabisbaixo, pois sabia exatamente a dor que a família e os amigos estavam sentido, então ele suspirou e disse.

— O estado do Tae Yang é instável, ele não tem risco de morte, mas a área do seu quadril foi afetada, tendo o risco de ficar paraplégico e sua cabeça também foi afetada, então ele irá demorar cerca de dois dias para acordar. Conseguimos conter a hemorragia interna, tirar qualquer impureza de seu interior e cuidar dos ossos afetados, iremos dar o nosso melhor para ele ficar bem, por favor, confiem na nossa experiência e na nossa humanidade. — o médico se curvou perante aos visitantes.

— Obrigado, doutor. Estaremos aguardando notícias dele, já que com certeza tem o nosso telefone, estaremos atentos. — o pai dos irmãos tomou a frente, falando por todos.

Após os avisos do médico, os presentes — de dois em dois — puderam ver como Kim estava, ele estava deitado na cama com praticamente quase o corpo todo enfaixado, seu olho estava roxo e ele respirava com a ajuda de aparelhos, Tae Yang pudia respirar por conta própria, mas colocavam esta tal ajuda para ele conseguir respirar completamente.

Ji Yang não conseguiu se controlar ao ver o irmão daquele jeito, ele precisou sair para tomar uma água, pois a única coisa que queria fazer quando o viu daquela maneira era pegar o responsável por aquilo e desferir socos em seu rosto até que o visse desacordado. Ele não segurou as lágrimas, ele chorou vendo a situação do irmão e pela barbaridade no qual aconteceu.

So Hui acompanhou o marido e o abraçou fortemente, até o instante no qual Kim pudesse se sentir melhor para voltar a aquela sala, antes que pudessem retornar, Shin disse.

— Oppa, sei que isso é doloroso e você está irritado com a situação, mas precisa ser forte, sua eomeoni precisa muito de você.

— Eu estou tentando, mas está sendo difícil, eu não consigo ser presente igual antes na vida dele e a pior coisa para mim seria pensar na possibilidade de perder meu irmão por conta de um canalha. Fui um completo idiota. — Ji Yang fechou os punhos e os apoiou sobre a parede branca do corredor.

— Ji-oppa...você não tem culpa do que aconteceu, não tem como controlar situações como essa. Tae vai ficar bem. — ela o abraçou novamente, depositando um beijo no seu rosto enquanto acariciava os cabelos negros de Kim.

Enquanto isso, Min Ji estava sendo acalentada pelos pais do namorado e pelos amigos, ela estava inconsolável com a visão que teve de Kim, por um pouco ela teria caído no chão ao vê-lo daquela maneira, mas Sang Jae a segurou a tempo.

Yoon nunca imaginou que isso iria acontecer com ele, então, ela se afundava cada vez mais nas próprias questões e na angústia que sentia sobre a situação.

Mas, mesmo todos estando com uma imensa dor devido ao acontecimento, tiveram que voltar ao campo de trabalho, lutando contra o enorme sentimento de preocupação e tristeza.