Você sempre esteve por mim.

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-" E então, como foi a experiência no exterior?" Dino foi o primeiro a iniciar um diálogo quando nos encontramos novamente.

A verdade é que aquele quadro não havia saído da minha cabeça, e o fato de antes de hoje eu não fazer ideia de sua existência me entristecia muito.

-" Foi algo de fato inovador, aprendi muitas coisas, minha mãe com certeza vai amar saber que eu gostei." Harry o respondeu, me fazendo sair dos pensamentos melancólicos e começar a rir.

-" O tempo passou tão depressa, soube que há cartas dos soldados em exposição!" Thomas contou, me deixando extasiado.

-" Está brincando?! Preciso ver isso!" Minha emoção era tanta que não pude regular o tom de minha voz até que ela saísse de minha boca.

-" Na verdade, eu gostaria de ver as esculturas, há tantas enormes,e o curador já ira explicar sobre." Colin opinou meio abalado, e pude perceber que Harry concordou.

Então, tentei achar uma solução que agradasse a todos.

-" Eu e Dino podemos ir ver as cartas, você e Colin podem ir ver as esculturas, e as 11:30 nos encontramos, almoçamos e finalmente poderemos fazer uma visita sem um instrutor." Falei para todos, mas olhando para Harry na maior parte da fala.

Vi seus olhos se entristecerem, mas logo concordar com o fim de minha ideia. Procurei a aprovação dos outros, e quando as tive, eu e Dino partimos para a área de cartas em exposição.

Era um grande museu, muito provavelmente iríamos nos esbarrar com um Harry e Creevey perdidos.

-" Acho que é para lá!" Disse olhando o mapa no site do museu.

Como a exposição não precisava de curador, estavamos nos virando sozinhos.

-" Então, tenho que admitir que fiquei surpreso quando me mandou mensagem." Dino concordou, andando para a direção que eu indiquei.

-"É, bem, fizemos dupla em Português, e mal conversávamos, e você e Colin eram próximos, achei que o dia de hoje seria divertido nos vermos novamente." Expliquei, não mentindo totalmente.

De fato pensei nisso, mas só após de criar o pano de reatar os laços de Creevey e ele e blá blá blá.

-" Fico lisongeado, mas pode cortar o papo furado, sei das suas intenções sobre mim e Colin."

Não sei se pela visível diferença de altura, ou pela sua voz mais angelical que a voz normal entre os homens, mas nunca havia imaginado que Dino Thomas viraria para mim e jogaria na minha cara que eu sou um mentiroso, indiretamente falando.

-"Colin te contou?" Perguntei, tentando compreender.

Não estava abalado por ele saber, pelo contrário, o fato do modo de como ele disse, demonstrou que não se encontrava ofendido, mas sim alegre. Thomas era alguém fácil de conversar, que parecia tranquilo e simpático, mas que agora eu estava descobrindo ser bem mais que isso.

-"Não foi preciso. Quando você me mandou o convite, e especificou que Colin viria, eu já havia entendido. Não era tão segredo assim que no colegial ele gostava de mim. Mas sim, ele também me contou." Dino explicou, rindo e olhando para mim, que estava confuso e com o ego relativamente abalado.

-"Então só não era óbvio para mim?" Foi o único fato que me deixou abalado em sua fala.

-"Basicamente." Ele respondeu rindo, não em zombaria, talvez um pouco.

-" Ok ok ok, mas, era recíproco?" Joguei a pergunta, sem medo de ser envasivo. Ele não parecia envergonhado em falar sobre.

Sua expressão se tornou pensativa por um instante.

You belong with me ˜DrarryWhere stories live. Discover now