Charlotte
Não há acordo entre mim e o irmão do Dylan, mas considero injusto ele descontar suas frustrações em quem não tem nada a ver com isso.
Lamento pela perda na família dele, mas não tenho culpa alguma. Preciso deixar de me importar com esse indivíduo e focar em resgatar meu zumbi.
Com muita cautela e em silêncio, ouço passos e rosnados ao meu redor, além do forte cheiro de decomposição. Estou no ninho deles!
Minutos depois, chego à praça de alimentação. Conforme Maria havia indicado, Dylan está no centro, sem ninguém por perto, mas um sentinela vigiando. Abordo o vigia em silêncio, não dando tempo para reação, corto-lhe a garganta e, em seguida, enfio a faca em sua cabeça, deitando-o no chão para evitar atrair a atenção de outros zumbis.
Aproximo-me de Dylan, corto as cordas, e em questão de segundos, estou no chão com ele sobre mim, percebendo que sua pele está pálida.
" Dylan" - menciono seu nome e toco em seu rosto, fazendo-o rapidamente sair de cima de mim.
"Não chega perto" - a voz no aparelho adverte, e vou até ele - "não é seguro".
"O que fizeram com você?" - seguro o rosto dele, e ele vira o rosto, revelando uma marca no pescoço.
"Estou virando um deles" - ele responde, e solto-o, ajudando-o a se levantar - "me deixe e fuja, meu amor".
"Nunca farei isso" - afirmo, começando a andar enquanto escuto passos ao nosso redor - "vamos, Dylan" - aumento o passo, e minutos depois chegamos onde o irmão dele está esperando.
"Dylan" - Dion exclama ao vê-lo, e meu zumbi avança nele - "está louco?" - ele segura os braços de Dylan, e eu solto Maria.
"Ele está se tornando um deles" - explico, agarrando as mãos de Dylan - "vamos embora" - seguro o braço dele e começo a correr, sendo seguida por ele.
"Se ele está virando um deles, por que está trazendo conosco?" - Maria pergunta - "devemos matá-lo".
"Não" - eu e Dion respondemos ao mesmo tempo.
"Vocês são loucos."
(...)
Charlotte
O maldito Jacob injetou seu sangue na veia de Dylan, acelerando a transformação. Agora, preciso encontrar um local seguro rapidamente, ou vou perdê-lo para sempre.
Enquanto corremos, os zumbis estão nos perseguindo de perto. Se não conseguirmos despistá-los em breve, Dylan se tornará um deles. Maldição!
Maria vira em uma rua e pede para seguirmos. Minutos depois, entra por uma porta e a fecha, começando a correr para dentro antes de abrir outra porta mais espessa.
Surpreendentemente, estamos em um frigorífico!
"Estamos seguros aqui", - fala e senta no chão.
"Senta, Dylan", - falo ao tocar no braço dele, e ele olha para mim. - "Senta, amor", - falo, e ele senta. - "As seringas, Dion."
"O que você irá fazer?"
"Uma loucura", - falo, e ele segura meu braço, e Dylan rosna. - "Eu entendo que não confia em mim, mas estamos perdendo o Dylan e se tenho uma chance para salvá-lo, farei isso", - ele me solta e entrega as seringas, então me abaixo e toco no rosto do Dylan. - "Você ficará bem", - falo e viro o pescoço dele e infecto o meu sangue. Alguns segundos depois, ele desmaia. - "Quando ele acordar, veremos se vai precisar de mais sangue", - falo ao me levantar e começo a andar. - "Vou ficar de vigia", - saio para fora e seguro na parede.
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love and zombies
General FictionEu não tenho piedade dos zumbis. Para mim, eles são apenas alvos para as minhas balas. Mas a minha vida muda quando eu recebo uma proposta irrecusável: se eu salvar um grupo de jovens de uma horda de mortos-vivos, eu ganharei a minha liberdade e uma...