Capítulo 10

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Charlotte

Pela primeira vez em muito tempo, não tive pesadelos e consegui dormir profundamente deitado no chão, usando a perna de Dylan como travesseiro.

No entanto, ao contrário de mim, Dylan teve um pesadelo. Acredito que as palavras de Maria despertaram o medo nele de tornar-se como os outros, o que pode explicar o pesadelo.

Depois desse incidente, permanecemos acordados, discutindo durante toda a madrugada e traçando planos para o futuro.

Algo te preocupa, Zero?

Você iniciou um relacionamento com alguém que mal conhece, dormiu com ele, possivelmente engravidou e agora planeja um futuro juntos.

Vinte anos de solidão me deixaram enlouquecida.

Não me importo em avançar rápido; talvez minha coragem diante desse relacionamento estranho seja resultado da atração que sinto por ele.

Essa atração é peculiar.

Quando o dia clareou, Spider anunciou a partida. Enquanto nos preparávamos, todos saíram, e ao sair, avistei Spider.

"Fica de olhos bem abertos."

"Não te entendo. Se não confia na mulher, então por que ajudou?"

"Às vezes é bom enganar o inimigo," - respondo. Ele fica me olhando. H "Ser uma super humana me deu habilidades de ver a mentira nos olhos das pessoas. Essa mulher mentiu ao contar a história dela."

"Em que parte mentiu?"

"Logo você irá descobrir."

"Não sei o que está planejando, mas vai colocar a vida de todos em perigo."

"Achou que aqui seria o paraíso? Estamos no inferno praticamente, não viemos para um passeio, amigo," - falo e cruzo meus braços. - "Ajudei a mulher por causa do bebê. A alma dela já está perdida. Mas a criança não pediu para nascer."

"Tentar se redimir não vai mudar o passado."

"Um demônio sempre será um demônio," - falo, e começo a andar. O mesmo segura o meu braço.

"Para deixar bem claro. Não gosto de você."

"Sério? Se você não tivesse deixado bem claro, jurava que você me amava," - provoco. Ele aperta o meu braço e depois solta, começando a andar. - "Será que é a idade?" - penso e começo a andar.

(...)

Charlotte

Nasci em uma família humilde no subúrbio de São Paulo, enfrentando dificuldades devido à nossa situação financeira. Aos dez anos, meus pais faleceram em um acidente de carro, deixando meu avô como responsável. Ele, um ex-general do exército, acreditava em teorias da conspiração, o que às vezes nos prejudicava devido à sua paranoia.

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