9. Colher arroz?

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—Tem algo em específico que a jovem dama queira fazer?

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—Tem algo em específico que a jovem dama queira fazer?

Era a vez de Fei Yu, o príncipe herdeiro, de ter a chance de conquistar o coração da jovem. Combinaram de se encontrar na praça do vilarejo e de lá, seguir para outro lugar. Qin Fen estava ansiosa para saber o que o príncipe teria preparado para o dia. Porém, ao chegar no ponto de encontro, ela percebeu que Fei Yu não tinha nenhum plano feito e só pretendia passar a manhã junto com ela.

—Na verdade, eu passo a maior parte do tempo arrumando minha casa. Não acho que seja uma coisa que o jovem mestre gostaria de fazer.

Qin Fen tinha aprendido com os moradores que a maneira apropriada para chama-lo era de 'jovem mestre', pois passava a ideia de respeito e demonstrava a diferença entre as classes sociais, mesmo que sutilmente.

O jovem olhou ao redor, calmamente pensando em outra alternativa:

—Talvez a jovem dama possa me mostrar a vila. Já estou aqui a alguns dias, mas ainda sinto como se não conhecesse nada do vilarejo.

"Amigo, você pediu para a pessoa errada! Nem eu me acostumei com aqui ainda! Vez ou outra eu me perco pelas estradinhas de terra e acabo no meio da floresta ou em um campo de cultivo!", respondeu em sua mente. Claro, ela não daria essa resposta para ele, mas recusaria do mesmo jeito.

Qin Fen deu um passo a frente, um pouco sem graça por ter que recusar um pedido direto de alguém importante:

—Perdão, jovem mestre. Eu... —Começou a dizer, mas não conseguiu terminar, pois uma mulher subitamente agarrou seu braço e a puxou para trás.

Enquanto tentava entender o que acontecia, uma outra senhora avançava até o príncipe, com as mãos unidas em frente ao peito. Se curvou para o jovem e disse, com uma voz um pouco trêmula:

—Jovem mestre Yu, por favor, perdoe a displicência, mas nós precisamos da ajuda da jovem dama Qin Fen. Estamos no inicio da colheita de arroz e todos na vila precisam realizar a colheita.

Qin Fen estampava surpresa em sua face. Nunca pensaria que um dia participaria de uma colheita comunitária. Além de tudo, nunca pensaria que um dia Bai Ling não a avisasse sobre eventos potencialmente importantes. Ela sempre dava um jeito de anunciar aos quatro cantos sobre atividades da vila. Certamente, ela diria algo como "Você viu como a colheita desse ano vai ser demorada? A maioria dos arrozais está cheio. Fomos abençoados mais uma vez!" ou pelo menos um "Eu passo de manhã para irmos juntas, Qinqin!"

O príncipe também pareceu um pouco surpreso, mas recompôs a postura rapidamente. Abriu um sorriso cordial e acenou gentilmente para a senhora. As duas mulheres o cumprimentaram mais uma vez e se retiraram. Aquela que agarrara seu braço deu uma última olhada para trás, como se falasse para não se demorar ali.

TRAGA AMOR A ESSA ROSA TÓRRIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora