My Innocent Omega [ Taekook, Vkook - Abo ]

Capítulo Quarenta

"Não demore tanto tempo para pedir a menina em namoro, se você sente algo por ela vai lá e faça o certo... não siga os passos do seu irmão e fisgue logo a garota."

Tem como não gostar de Jeon Gong Yoo?

Só que, desde o momento que vi meu avô lá em casa, eu sabia que ele não tinha vindo somente para uma simples visita. Ele não gosta muito dos ares de Seul e prefere ficar em Busan, território a qual pertence ao clã Jeon e ele se sente mais confortável.

Meu avô ainda era o líder do clã enquanto meu pai era o chefe dos guardiões... basicamente o meu avô cuidava da parte burocrática e meu pai ficava com a parte da ação. Muitos dos anciões do clã não gostaram muito da escolha do meu avô de nomear meu pai como seu braço direito, principalmente por meu pai ter largado tudo quando nasci e ter resolvido voltar tempos depois como se nada tivesse acontecido. Só que meu avô sabia o porque do afastamento dele, assim como o motivo para meu pai querer voltar.

— O jantar estava maravilhoso, mas agora eu tenho algumas coisas para resolver com o meu genro. — meu avô disse se levantado, depois de termos terminado de jantar e comer uma sobremesa feita por Jimin e Taehyung — Jungkook, nos acompanhe.

Aquilo não foi um pedido, não foi uma sugestão, e eu sequer tive escolha... estava explicito que aquela fora uma ordem a qual eu devia obedecer sem nenhum questionamento.

Travei por um segundo e fiquei um pouco angustiado por ter que ir com eles, já que para eles me chamarem e me incluírem em alguma conversa no escritório, era porque a coisa iria ser séria. Para tentar me acalmar, Taehyung deixou um beijo na minha bochecha e sussurrou que ficaria me esperando no nosso quarto, e quando eu olhei para seu rosto eu vi o seu lindo sorriso ao mesmo tempo que senti seus feromônios me encobrindo, já que o meu ômega havia sentido o meu incomodo e nervosismo.

Eu amo esse ômega!

Deixei um leve beijo nos lábios de Taehyung e o agradeci por ter me acalmado, e recebi como recompensa um beijo na ponta do meu nariz e o sorriso mais lindo do mundo, logo em seguida me levantei e comecei a segui meu pai e meu avô pelos corredores da casa até estarmos no escritório do meu pai. Diferente do habitual, quem se sentou na cadeira atrás da mesa foi meu avô, enquanto eu e meu pai nos sentávamos nas cadeiras de frente para ele.

— Então, do que se trata esta reunião? — perguntei sem nenhuma enrolação.

— Como sempre, indo direto ao ponto. — o mais velho disse em tom sério, mas como ele também não gostava muito de dar voltas disse logo em seguida o porque me chamou — Bom... Soohyun me disse tudo que vem acontecendo nos últimos meses, principalmente sobre os ataques e tentativas de sequestro a Taehyung e aos ômegas próximo da nossa família e seus amigos, como também me contou tudo que ele descobriu sobre a YG nos últimos anos, e queremos discutir algumas coisas relacionado a isso com você.

— Filho, — meu pai me chamou, me fazendo prestar atenção nele — a anos eu estou tentando descobrir algo substancial e concreto em relação a esta "centro de pesquisa"... mas é como se eles fossem fantasmas, pois sempre que estamos perto de descobrir algo ou chegar até alguma de suas instalações, eles somem deixando nada para trás... nenhum rastro de quem está envolvido, quem seja o líder, qual é o objetivo deles ou o motivo para raptarem tantas pessoas. Tudo que fica para trás são os corpos daqueles que eles mesmo consideram falhas, sendo que no início eram somente cadáveres de ômegas, mas que nos últimos meses foram mudando já que alfas e até mesmo betas estão se tornando vitimas de suas barbares. Foi só recentemente que descobrimos algo concreto em relação a eles, e isso porque conseguimos resgatar um alfa que nos disse sobre os objetivos deles e nos deu algumas pistas que podem nos ajudar a acabar de vez com eles.