Era uma vez... No Alemão

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L7*

Fico na mesma posição tentando raciocínar tudo que essa vadia acaba de falar. É quase impossível ela estar grávida, eu usei camisinha e ela falou que tomava remédio.

Logo agora que eu e a Anna estamos bem me aparece uma porra falando que tá grávida de mim.

Tainá: Fala alguma coisa cara.- Ela fala me olhando e eu gargalho irónico.

Eu: E tu quer que eu fale o que? Que eu tô feliz?

Tainá: É o seu filho L7, e eu sou a mãe, nos precisamos de você, o nosso filho precisa dos pais juntos.- Fala se aproximando de mim.

Eu: Fica longe de mim porra, eu nem sei se você realmente tá grávida, acha que eu não conheço o vosso famoso "golpe da barriga"?-Falo me levantando.

Tainá: Eu tô grávida L7, tenho os ultrassom- Ela tira um envelope da bolsa atirando na mesa.- E eu te garanto que esse filho é seu, e você vai assumir.

Eu: Guarda a porra da tua garantia na tua buceta que eu não preciso, você da essa coisa que chama de buceta pra todo complexo e vem me dizer que o filho é meu? Amanhã mesmo eu vou chamar um médico pra fazer um exame de sangue nessa porra pra saber se é meu filho mermo. Se for eu vou ficar com ele e te dou um dinheiro pra você sumir da minha vida.- Falo apontando o dedo na cara dela.

Tainá: Tem aqui o exame de paternidade confirmando que você é o pai.- Fala nervosa.

Eu: Eu tô pouco me fudendo pra teus exames Tainá, eu vou trazer um médico da minha confiança pra confirmar isso e meu filho fica comigo.

Tainá: Você não pode separar um filho de uma mãe, ele precisa dos pais juntos.- Se aproxima de mim passando a mão no meu ombro e eu seguro o braço dela.

Eu: Olha aqui sua vadia de merda, quanta gente cresceu com pais separados no mundo? E é melhor você esquecer essa porra de nós dois juntos porque por mais que esse filho fosse meu eu nunca ia ficar com você.- Ela solta o braço chorando.

Tainá: É por causa daquela puta modelo né? Eu sabia. Desde que ela chegou você já não dá bola pra mim Lennon.-

Eu: Você nunca mais fala meu nome tá me entendendo? E fala mais uma vez da Anna assim que tu se arrepende de ter nascido. Sai daqui.- Falo e ela chora.

Tainá: L7 eu...

Eu: VAZA DAQUI PORRA.- Grito e ela sai correndo.

Me sento na poltrona e passo as mãos no rosto.

Eu: Merda, merda, merda.-e levanto pegando meu celular na mesa e ligo pra Anna.

Ligo três vezes e na quarta ela atende.

*Ligação on*
Eu: Amor, cadê você?
Xamã: L7, aqui é o xamã, a Anna veio aqui em casa mas desmaiou, agora tô levando ela pro hospital.
Eu: O que? Como assim ela desmaiou? O que aconteceu?
Xamã: Ela tava muito mal e desmaiou, não faço a mínima ideia do que aconteceu.
Eu: Marca dez que chego aí.
*Ligação off*

Sinto que meu dia não pode piorar.
A Tainá supostamente grávida de mim e minha namorada desmaiada.

Saio da boca voando mandando dois vapor me seguir de moto.

Pego a chave do meu carro e entro no mesmo dando partida para o hospital. Fui o caminho todo pensando na merda que tá sendo esse dia, o universo conspira contra mim, né possível.

Saio do carro entrando no hospital e logo vejo o xamã na recepção.

Xamã: E aí parceiro.-Ele faz toque comigo e me abraça de lado.

Eu: Uma merda.- Falo suspirando passando a mão no meu rosto.- Alguma notícia dela?

Xamã: Acabo de dar entrada aqui, então ainda nada.- Eu suspiro frustrado e me sento num dos acentos.

Eu: Mas que porra.- Resmungo.- O que aconteceu?

Xamã: Ela chegou chorando pô, me contou tudo e pediu água, eu dei pra ela, ela levantou e do nada caiu no chão desmaiada.- Falou tudo de uma vez e eu assenti olhando pra baixo.

Xx: Acompanhantes da Annabeth de Souza?- Um médico fala e eu me levanto indo até ele.- O que vocês são dela?

Xamã: Eu sou o irmão e ele o namorado.- Falou sem me dar espaço de me pronunciar.

Xx: Bom, a Annabeth teve uma queda de pressão, o desmaio foi por a pressão dela ter baixado muito, ela está desidratada, precisa beber muitos líquidos, tirando isso não foi nada de grave.

Eu: Posso ver ela?-

Xx: Pode, me acompanhe por favo.- Ele saiu e eu e o xamã seguimos ele.

Ele nos levou até um quarto e abriu a porta revelando a Anna deitada na cama ligada a um soro olhando para a parede branca.  Eu entro e o xamã fica fora pois só pode entrar um de cada vez.

Eu: Morena?- Ela me olhar sorri fraco.

Anna: Oi, amor.- Ela me chama com a mão e eu vou.

Eu: O que aconteceu?- Faço cafuné na cabeça dela me sentando na poltrona do lado da cama.

Anna: Depois de sair da boca eu fiquei meio mal e fui na casa do xamã, aí eu conversei um pouco com ele e eu me levantei da mesa fui andando e me senti meio tonta, não me lembro de mais nada.- Ela falou baixo sem olhar pra mim.

Eu: Tá brava?- Pergunto meio receoso.

Anna: Claro que não, isso aconteceu antes da gente ficar juntos e eu acho que um filho é uma benção, claro que eu queria dar um filho a você mas a gente nunca teve uma conversa sobre isso, e eu vou entender se a sua decisão for ficar com a mãe do seu filho.- Ela vira o rosto voltando a olhar pra parede e eu arregalei os olhos.

Eu: Seloko ficar com aquela vagabunda lá deixar você? Tu é a melhor coisa que me aconteceu,não vou deixar você só porque alguém tá grávida de mim.-Falo e ela olha pra mim com os olhos vermelhos.

Anna: É que ela é muito mais bonita que eu, tem um bundão, peito enorme, um corpo padrão, e eu sou só eu, não tenho nada disso.- Ela dá de ombros.

Eu: Cara, entende uma parada, eu não tô com você por causa da tua bunda, peito ou beleza, claro que você tem tudo isso e você é uma tremenda gostosa, mas eu te amo. Eu nunca trocaria você por uma loira siliconada.- Ela me olha chorando e eu sorrio.

Anna: Eu te amo.- Fala e eu dou um selinho nela limpando as lágrimas.

Eu: Também te amo, moreninha.-

[...]