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L7*

Trago o baseado soltando a fumaça olhando o pau no cu do RL amarrado na cadeira.

Eu: Abre o bico.-Olho na cara dele sustentando o olhar e ele respira fundo desviando. Vai mentir.

RL: Tô ligado que você vai me matar, então mata logo que da minha boca não sai nada.- Falou com deboche. E eu dou uma risada sem acreditar no que ele disse.

Eu: Não brinca com minha paciência porra. Tu sabe que eu conheço tua família e eu vou atrás deles trazer aqui pra você ver um por um morrer olhando na tua cara e implorando para parar. É isso que você quer? Porque se quiser eu faço com todo o prazer.- Falo me levantando pegando meu celular. Eu não vou mexer na família dele. Se há uma coisa que eu não gosto é mexer na família Pô. Eles não têm culpa das merdas que esse vagabundo faz.

RL: NÃO! POR FAVOR NÃO!*Suspira* eu falo. Eu falo tudo o que você quiser saber. Mas não faz isso.

Eu: Muito bem. -Me sento tragando o baseado pela última vez e atiro no chão pisando o mesmo.- Abre o bico. Quero saber de tudo.

RL: É gente do Jacaré.- Franzi as sombrancelhas, porque até onde eu sabia nois era aliado.- O Falcão tá planejando roubar o primeiro carregamento de droga e arma da próxima semana, e como estaremos desprevenidos ele vai invadir na madrugada. Ele tava precisando do dinheiro porque lá no jacaré não tá tendo lucro e ele precisa de armas e pagar mais gente para invadir próxima semana, que no caso é daqui há 3 dias.- Fala tudo de uma vez e eu permaneço na mesma posição tentando digerir o que ele acabou de falar.
Pô, a gente era aliado, eu me envolvi em muita merda daquele morro e eu é que tô sendo fudido? Toma no cu. Perdi muitos menor lá porra e ele me faz uma merda dessa? Ah não fode!

Eu: Porquê você aceitou?- Pergunto ainda sem esboçar nenhuma reação.

Rl: Ele ia matar minha família porra!

Eu: Tinha garantia disso?- Perguntei e ele ficou quieto.- Exatamente! Você foi burro! Ele tava te usando porque sabe que você é fraco. Ele não ia matar ninguém. Ele nem sabe cuidar do próprio morro.-Me levanto tirando a arma da cintura apontando na cabeça dele.- Boa viagem. Atiro nele fazendo o corpo balançar para traz e cair da cadeia sem vida.
Essa porra expirou sangue por todo o lado.

Saio da salinha falando com guaxinim.

Eu: Manda tirar o corpo daquele filho da puta, limpar a salinha e ir na casa dela avisar e perguntar do que precisam.

Guaxinim: É para ontem.-Sai falando com o Menor.

Tá me doendo ter matado ele? Tá Pô. Ele era um dos meus melhores vapores, um dos que eu mais confiava. Mas são as regras. Traição se paga com a vida. Não posso passar a mão só porque eu sou o dono, os direitos são iguais pô.
Saio de lá indo em direção a minha garupa mas vejo uma patricinha passando com um vestido super curto que deixa quase toda a sua bunda fora e que super decota os peitos dela.

Xx:Oi.-Chegou em mim colocando o cabelo atrás da orelha.-Você é muito gato sabia?

Eu: O que você quer?- Pergunto cruzando os braços.

Xx:Que mal educado.-Resmungou- me chamo Letícia.

Eu:L7.

Letícia: então você é o famoso dono do Alemão.- Fala se jogando mais- Quer ir ali comigo? Na minha casa?- Perguntou.

Eu: Tá maluca garota?

Letícia: Não, é que você é muito bonito.- Chegou perto.

Eu: Se não quer leva tiro na cabeça melhor meter o pé.- Falou e ela se afastou assustada saindo. Eu ein, vou render pra vadia não.
Monto minha garupa e saio de lá indo em direção ao jacaré. Sim! Eu vou para lá, mas não vou falar para ele sobre a traição, e preciso de um x9 lá.

Era uma vez... No AlemãoWhere stories live. Discover now