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Você chutou os pés, sentando-se em cima da mesa. Pés balançando separadamente. Seu olhar se voltou para os desenhos colados nas paredes de madeira. Eles eram o material de que os pesadelos eram feitos. Esperando nunca encontrar o monstro na vida real. Você estava tão perdido em seus pensamentos que mal notou o movimento ao seu lado. Não foi até que algo fez cócegas em sua mão; isso fez você olhar para baixo. Uma borboleta desenhada à mão, sentindo sua mão com a antena.
“Xavier!” – você chamou. Xavier deixou cair a mão com uma risada. – “Não pude evitar.” - ele respondeu. Você permitiu que a borboleta pulasse em sua mão. Xavier se afastando de sua pintura. Você admirou a borboleta de perto quando Xavier abriu suas pernas para ficar mais perto de você. Você soprou na borboleta desenhada, então ela voou para longe. Xavier e você o observaram voar alto antes de evaporar em pó. – “Você estava tão perdido em seus pensamentos... eu queria distraí-lo.” – ele disse deixando suas mãos descansarem sobre a mesa ao seu redor.
“Será que devo olhar para o meu pintor?” – você perguntou paqueradora. Xavier assentiu. - "Muitíssimo." – ele agarrou sua cintura, empurrando você para mais perto dele por cima da mesa. Você gritou alto, colocando as mãos nele. Xavier moveu a mão até sua bochecha. Com o canto do olho, você viu cores incomuns. Você agarrou a mão dele antes que ela pudesse tocar sua bochecha.
“Suas mãos estão cheias de tinta!” – você afirmou. – “Isso é um problema S/n?” – ele perguntou sorrindo. Você gritou quando Xavier tentou deixar uma marca de tinta em seu rosto. - "Não! Xavier, pare! – você riu, segurando-o pelo pulso enquanto movia seu rosto para fora do alcance. Xavier vibrou de alegria por ter marcado seu nariz com tinta azul. Você cruzou os braços em resposta. Sua fúria não durou muito. Xavier surpreendeu você com um beijo que derreteu toda a sua raiva. Você o agarrou pelos ombros, puxando-o para mais perto novamente, beijando-o.
Xavier moveu as mãos pintadas para suas bochechas para cobri-las. Você poderia se importar menos agora com as marcas de tinta em sua pele. A porta do galpão se abriu fazendo com que Xavier e você se afastassem. Wandinha entrando com uma expressão simples no rosto. – “Que Wandinha.” – Xavier suspirou que ela interrompeu o momento. – “Meus olhos serão para sempre queimados com seus horrores.” – ela disse, coisa aparecendo em seu ombro.
Você franziu a testa quando Xavier suspirou alto. – “Beijar não é horror, é apenas para você.” – ele disse a ela. Wednesday entrou, fechando a porta atrás de si. – “Agora que tenho sua atenção, preciso de você.” – ela se dirigiu. - "Pelo que?" – respondeu Xavier. Você parecia preocupada entre quarta-feira e Xavier. – “Caça ao monstro.” – ela disse com um pequeno sorriso nos lábios. Seus lábios mal se curvaram para cima.
Você agarrou Xavier pelo uniforme escolar. - "Não." – você disse a ele, quase implorando. Xavier olhou para você, em conflito. – “Não vá…” – você sussurrou para ele. Xavier inclinou seu queixo para cima com o polegar. – “S/n eu…” – começou ele quando você começou a puxar com mais força o colete dele. – “Não vá!” – você gritou. Wandinha olhando de longe. – “S/n, não posso deixar wandinha passar sozinha.” – ele disse a você, lentamente tirando seu aperto firme de seu colete. - "Por que não? Xavier, e se o monstro te machucar? – Você gemeu sentindo uma dor de cabeça surgir.
"S/n?" – Xavier perguntou preocupado. – “Você não pode me deixar Xavier... você sabe que eu...” – você passou os braços ao redor dele, não querendo soltá-lo. Wandinha imitou o tique-taque de um relógio, fazendo Xavier olhar para ela. – “S/n, prometo que nada vai acontecer comigo.” – ele disse acariciando suas costas. – “Você não sabe disso!” - você criou; cabeça pressionada contra o peito. – “Aquele monstro já matou gente demais… não posso te perder Xavier… por favor, não faça isso comigo.” – uma sensação doentia ferveu dentro de seu estômago.
Quase como vomitar. A ideia de se separar de Xavier acionou algo dentro de você. Você se apertou mais contra ele. Se você o segurasse com força suficiente, ele não poderia sair. – “S/n, por favor…” – começou Xavier. Você balançou a cabeça. – “Não me deixe.” - você criou. Coisa bateu em Wandinha em seu ombro. - "Eu sei." – ela sussurrou para ele. – “Quem sabe o quanto uma pessoa pode chorar.”
Xavier respirou fundo, tentando tirar seus braços dele. – “S/n! S/n nada vai acontecer, mas…” – ele mordeu o lábio hesitante. – “E… e se você vier comigo?” – ele sugeriu saber quanta ansiedade você tinha com a separação. Seus olhos se arregalaram como nunca lhe ocorreu. - "O que?" – Wandinha disse claramente. – “Eu perguntei por você.” - ela adicionou. Xavier estendeu a mão para você. Você pegou, pulando da mesa. – “Ela vem.” – ele insistiu, passando a mão pela sua cintura.
“Ela só vai atrasá-lo.” – Wandinha atendeu sem piscar nem uma vez. – “Ela não vai.” – Xavier disse determinado, aproximando você dele. - "Multar." – Wandinha falou. – “Se ela morrer, será um prazer assistir.” – Wandinha girou nos calcanhares, saindo do celeiro. Xavier encolheu os ombros para você, já acostumado com o comportamento dela. Ele colocou a mão na sua, deixando um beijo em sua bochecha pintada. – “Eu prometo a você que nada vai acontecer.” – você o sentiu dar um aperto suave em sua mão.
Você engoliu em seco, sentindo a náusea e a dor de cabeça desaparecerem. Sorrindo para o seu namorado, você o seguiu para fora. Saber que ele ainda estava por perto foi um grande alívio para você. Estar separada dele só fez você pensar o pior. O medo está consumindo você, pois você não tinha controle sobre isso. Felizmente Xavier foi muito compreensivo no assunto. Sempre certificando-se de que você ficaria satisfeito e nunca reclamando de ser muito pegajoso.
