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Já era tarde quando Diego entrou tropeçando pela porta, uma das mãos segurando a lateral do corpo. O barulho da porta o acordou assustado, seu torpor desaparecendo quando você viu quanto sangue ele estava perdendo. Você saltou e correu para ajudá-lo a ir ao banheiro, puxando o braço dele sobre seus ombros para mantê-lo de pé.
“Diego, o que diabos aconteceu lá fora?”
"Eu estou bem." Ele mal conseguia pronunciar as palavras, o que não lhe assegurava.
Ainda assim, você ignorou o medo crescente em seu estômago para ajudá-lo a sentar na beirada da banheira. Suas mãos tremiam quando você puxou o kit de primeiros socorros debaixo da pia, embora tentasse mantê-los firmes. Um baque soou atrás de você, e você se virou para encontrar Diego caído na banheira.
“Diego? Diego, querido, você tem que aguentar. Com o maior cuidado possível, você o ergueu até a posição sentada para puxar o suéter para cima e encontrar a fonte do sangue. Era um corte de aparência desagradável, pior do que você tinha visto nele em todas as noites de patrulha. O sangue ainda estava saindo rápido demais, e você sabia que teria que costurar o corte para ter alguma chance de salvá-lo. Mas a agulha não enfiava.
Seus olhos estavam embaçados enquanto você tentava novamente, mas você simplesmente não conseguia fazer o fio cooperar, eventualmente abandonando-o para verificar o pulso, apenas para encontrá-lo fraco e desaparecendo rapidamente. Mesmo se você conseguisse dar pontos nele, ele precisava de muito mais do que você poderia fazer por ele aqui mais rapidamente do que você poderia conseguir para ele.
“Diego!” você falou com urgência, desesperadamente, incapaz de evitar que suas lágrimas caíssem.
"Ei!"
Você acordou com um sobressalto, encontrando o mesmo homem de cabelos escuros inclinado sobre você com preocupação em seus olhos. Ele claramente tinha acabado de chegar em casa e nem tinha tirado o cinto cheio de facas. Você sussurrou o nome dele com alívio e de repente os braços dele estavam ao seu redor, puxando você para sentar em seu colo.
“Ei, você está bem agora. Está tudo bem, eu tenho você.” Ele murmurou calmas tranquilizações em seu cabelo. Você tremeu em seu aperto cuidadoso, a memória do seu pesadelo ainda muito vívida para parar de chorar em seu peito. Diego te segurou por um longo tempo enquanto você se acalmava lentamente. "O que aconteceu querida?"
