Me amava quando disse que não queria ser mãe?

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Tasha Zapata

Depois de ajudar Bailey e Meredith na emergência a finamente pude voltar pra casa, tomo um banho e janto. Resolvo ligar pra Patterson, ela logo atendeu.

- Ah, oi, Patterson...

Patterson: Oi, Tasha.

- Eu sei que deveria esperar você chegar pra ter essa conversa, mas não tenho tempo.

Patterson: O que você quer?

- Eu quero adotar a Zoey.

Patterson: O que!? - Ouço o choque em sua voz.

- Eu quero adotar a Zoey, Patterson, foi isso mesmo que você ouviu.

Patterson: Espera aí, você só tá fazendo isso pra reatar a nossa relação? Você não gosta de crianças.

- Me deixa explicar... Todos esses tempo que fiquei com ela, eu criei um afeto por ela!

Patterson: Você tá mentindo, Zapata! Você só quer reatar e pensar que vai me fazer feliz sendo mãe dessa garota, mas na verdade eu só quero criar essa garota com você e a gente ser feliz...

- Eu não tô mentindo, Patterson! Eu tô falando a verdade, eu te amo!

Patterson: Me amava quando gritou pra mim falando que não queria ser mãe?

- Patterson...

Patterson: Eu preciso pegar o avião, Tasha... tchau. - Ela desliga.

- Droga! - Jogo o celular no sofá e suspiro triste passando as mãos pelos cabelos.

William Patterson

Quando desligo olho para a tela do meu celular e balanço a cabeça negativamente, o guardo no bolso e fui para o avião.

[...]

Chegamos em Nova York e pegamos um taxi para o hospital, já que recebemos o chamado que estava um caos. O carro parou num engarrafamento.

Alex: Que merda de engarrafamento.

- Sim, será que vai demorar muito? - Tento enxergar na frente.

Alex: Espero que não.

De repente ouvimos um som alto vindo lá da frente junto de gritos.

- Mas o que...? - Saio do carro.

Ele também sai e vamos passando pelos carros parados na rua. Avisto uma cratera se formando no meio da rua, nos aproximamos e vimos dois carros lá embaixo com gente dentro.

- Meu Deus... - Digo assustada vendo a cena.

Uma explosão acontece e nos afasta da cratera com o impacto, acabo sendo afastada pra trás e desmaiando.

Acordei ouvindo um zumbido alto e a visão embaçada e confusa. Me apoio no chão e sinto um grande agonia no meu braço, olho e não tem nada, me apoio em um dos carros parados e me levanto.

Alex: Patterson, Patterson!! Ei, você tá bem?? - Vem até mim.

- Tô, tô bem.

Ouvimos uma mulher gritando e olhamos pra baixo na cratera, uma mulher sentada no carro todo virado e a filha nos braços.

Mulher: Me ajudem a subir, e minha filha também! Por favor!! - Diz desesperada em prantos.

- A gente tem que descer!

Alex: Como? Se descermos sem equipamentos também ficamos lá!

- Os bombeiros! Os bombeiros podem me descer, eu sou mais leve e pequena, eu posso puxá-las pra cima!

I fight on my knees to love you!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora