Ela disse "não" indiretamente

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Gente, me perdoem pela demora dos capítulos! Muito bloqueio, mas enfim, um spoilerzinho, eu tô criando uma fic G!P delas, tô querendo escrever ela inteira pra depois só ir postando, por isso a demora, me perdoem, pleeease! Foi mal os erros 😶

William Patterson

Uns dias se passam e chegamos no hospital, ela vai se arrumar e eu também, vou para a emergência vendo o caos tomando conta, uma mãe ruiva levanta o braço desesperada e eu vou até ela.

- Olá, bom dia. Sou a Doutora Patterson.

- Ah, graças a Deus veio uma médica! É o seguinte, a minha filha, Anna engoliu uma moeda e ela disse que tá com a garganta coçando.

- Eita, calma. Senhorita...

- Briggs. Bruna Briggs.

- Beleza. Anninha, abre a boca pra titia ver até onde a moeda foi. - Me abaixo da sua altura e pego a minha lanterna no bolso.

- Meu Deus! Vai ter que fazer cirurgia?? - A mãe pergunta nervosa.

Observo a garganta da garotinha já vendo a moeda com a luz. Me levanto.

- Não é necessário. Eu vou pedir pra que você sente na cama com ela no colo, eu vou tirar sem machucar ela.

- Ainda bem, obrigada.

A mãe coloca a garotinha sentada em seu colo e pego um tubo de sonda foley, que é usado para drenagem no canal da ureta, a moeda não foi pro intestino e a pequena não sofrer com uma cirurgia desnecessária na garganta.

- Garotinha, agora você vai engolir esse macarrãozinho pra mim, você não sentir nada. Engole pra titia. - Coloco o tubinho de silicone na boca dela.

Coloco a seringa na ponta do tubo e abaixo a cabeça da garota pra baixo, ela cospe a moeda no chão e retiro o tubo.

- Isso que dá ser curiosa, Anna! - A mãe diz.

- Ei, não precisa disso. Crianças são assim mesmo, eu era pior que ela. - Tiro as luvas e as jogo no lixo junto com o tubinho.

- A titia já engoliu uma moeda como eu? - Anna diz envergonhada sorrindo fofa.

- Na verdade, eu engoli uma arminha de brinquedo do meu irmão. - Sorrio.

- Nossa. - A mãe diz surpresa.

- Pois é. - Pego algo em uma das gavetas atrás de mim. - Abre a boca pra mimz garotinha.

Ela abre e coloco um pirulito de morango na boquinha dela.

- Obrigada, Doutora Patterson.

- Tudo bem.

As duas foram embora e umas crianças da África, do projeto do Alex. Vou ajudar uma bebê loirinho com o diagnóstico de pequeno tumor na cabeça, esse que Amélia e Derek e Lexie estão tratando.

Chego na sala do trauma vendo Lexie examinando a pequena.

- Que coisinha mais fofa é essa? - Sorrio me aproximando da pequena moreninha.

- Oie, é a Zoey, ela tem 7 meses. - Lexie diz se levantando depois de examinada.

- Entendi. E aí, Zoey, lindinha. - Faço cosquinha na barriguinha dela.

- Quando vai ser a cirurgia?

- Hoje de noite, faltam mais uns exames, ela parece bem.

- Ela não parece, ela tá bem. - Sorrio e a pego no colo.

- Ela gostou de você.  - Amelia chega.

- Claro que gostou, é impossível não gostar de mim. - Dou tapinhas nas costas da bebezinha. - Gente, eu posso pegar essa lindinha pra mim? Você é muito fofinha!

- Se quiser adotar depois que ela melhorar. - Lexie fala.

- Quem dera a Tasha aceitasse, ela não quer ter filhos.

- Vocês já conversaram sobre? - Lexie pergunta.

- Indiretamente. Ela já falou que não tem vontade e eu só concordei.

- Entendi. Tenta conversar com ela, pergunta o que ela acha de construir uma família e essas coisas.

- Vou tentar.

[...]

Tasha Zapata

Depois que cheguei, fiz vários exames e acompanhei cirurgias, agora, já depois almoço entro na galeria da sala de cirurgia que vai acontecer e me sento no centro quase dormindo, vejo Patterson entrando na galeria e sorrio cansada.

- Oi, Will.

- Oi, Tash. - Ela se senta ao meu lado.

- Que cansaço. - Reclamo.

- Vai desancar, Tasha.

- Eu quero ver a cirurgia. - Digo e apoio a cabeça no ombro dela.

- Então fica assim vendo.

De pouco em pouco a galeria foi enchendo com internos, residentes, o Chefe Hunt, Bailey, George, Izzie, Mer e Cristina.

- Se essa criança sobreviver vai ser impossível de ser adotada. - Um interno burro diz e William o olha.

- Você tá sendo racista com um bebê com câncer, já se olhou no espelho? - Diz ela.

- Acha que não? Olha pra mim.

- Chega! Número 3, vai pra emergência e faz as colonoscopias dos 5 pacientes lá! - Izzie diz brava e ele vai de cabeça baixa.

A cirurgia foi um grande sucesso e a pequena ja estava em seu bercinho se recuperando muito bem, passo na frente da maternidade e paro ao ver William do lado da bercingo de Zoey sorrindo boba, entro e fico ao seu lado.

- Gostou dela, né?

- Eu amei ela, olha, ela tá segurando o meu dedo! - William fala animada apreciando Zoey.

- Ela é fofa.

- Sim. Eu vou pra casa, você vem junto, ou vai ficar até tarde?

- Vou junto, só me espera no lobby.

- Beleza, te vejo daqui a pouco.  - Deixo um beijo em sua bochecha.

Vou para o vestiário e me troco, vou pro lobby e espero ela, logo a vejo vindo sorrindo e me levanto de onde tava sentada.

- Vamos?

William assente e coloca o braço pelos meus ombros, entrelaço nossas mãos e vamos para casa.

I fight on my knees to love you!Where stories live. Discover now