CAPITULO SESSENTA E OITO

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Aisha

Depois de passar horas implicando com o Guilherme por causa dessa tal de Bella , eu finalmente estou em paz ou vagamente... eu fui discretamente olhar o perfil dela, a mulher mais branca que um papel e mais loira que as paquitas da xuxa. O pior que as mulheres que ele já ficou que eu sei, são todas iguais a essa Bella, a única diferente foi a "tina" a ex mulher dele e eu, pega várias cópias e casa com uma que não tem nada a ver, vai entender a cabeça de homem.

Ele me chamou pra sair e estamos em um bar de karaoke, já dançamos, e óbvio comemos muito e bebida nem precisa dizer nada, o lugar é incrível, o Guilherme nem parece que é a mesma pessoa, está dançando e sem reclamar... o que é quase um milagre... mas nada é atoa, quando a esmola é demais o santo desconfia, tem coisa aí... tá sorridente demais.

- Vem - ele fala me puxando pra dançar

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- Vem - ele fala me puxando pra dançar.

- Você tá bêbado né carai

- Você também vem - sou praticamente arrastada por ele pra pista.

Começamos a dançar passos orgânicos, e dando risada... depois ele me gira e desse meu corpo pra encerrar nossa dança... começa a tocar um música lenta e ele aproxima meu corpo do dele.

- Acho que essa é a primeira vez que a gente sai pra dançar - falo com a cabeça no seu ombro.

- Agradeça a bebida, não vai acontecer de novo.

- Nossa Guilherme que sensível- ele rir.

- Você sabe que não sou bom nisso.

- Mas a gente pode mesmo assim e você provou hoje que é bom sim... mas não se esforça.

- Sei que sou um homem quase
perfeito - não pode da ousadia a esse homem - vamos fazer bastante
então - agora eu que dou risada.

- Tô feliz que a gente tenha se resolvido.

- A gente não se resolveu - tiro minha cabeça do se seu ombro e lhe encaro.

- Ah não?

- Não, a gente nem conversou... eu so ignorei tudo e você também.

- Então ta né

- Você já conseguiu as reservas do casamento? - porque ele está perguntando isso agora? já começo a ficar de orelha em pé.

- Estou resolvendo ainda

- Eu estou com vontade de fazer duas coisas agora - diz me apertando mais a ele.

- O que? - falo passando o braço ao redor do pescoço dele.

- Fumar e transar - já desistir de fazer o Guilherme parar de fumar.

- Nessa ordem?

- Pode ser ao contrário, transar e depois fumar - dou risada.

- Tem cigarro no seu carro que eu sei, e eu estou bem aqui na sua frente... tá faltando o que? - falo no ouvido dele.

- Tá... agora meu álcool saiu totalmente do corpo - ele diz abrindo os olhinhos pequeno dele e dou risada.

- Vamos pra casa então.

- A gente tem que conversar.

- Aqui?

- Não, vou pegar a conta e fumar um cigarro.

Me da um friozinho na barriga porque geralmente quem puxa essas conversas sérias sou eu, fico cogitando milhares de besteiras... como ele desistindo de casar comigo, ou seila... dizer que esta apaixonado por outra, ou que me traiu, respiro fundo pra tirar essas maluquices da minha cabeça.

- Vamos? - ele volta já com o cigarro na boca.

- Não tem no carro?

- Peguei logo aqui- saímos do bar e assim que encontramos o carro ele vai pra entrar.

- Nem pense, não quero ter que ficar sentindo o fedor - ele não diz nada e se recosta no carro e fica fumando e me olhando.

- O que foi?

- Nada - me aproximo dele.

- Você me traiu foi? - ele começa a rir.

- Será?

- Você não é doido, eu arranco seu pinto... ninguém mais usa - ele começa a rir mais.

- Nem se eu tivesse coragem.

- E porque você está frio comigo agora?você não tava assim antes.

- Eu estou a um mês sem transar com você, e eu quero conversar... acha mesmo que se eu ficar pertinho de você eu vou conseguir conversar?

- A gente não precisa conversar
hoje - falo abraçando ele pelo ombro.

- Vamos, já acabei - fala jogando a tala de cigarro no chão.

- Que mistério - entramos no carro e ele acha que está na corrida de fórmula
1 - tá correndo assim porque?

- Estou pensando no pós conversa - dou risada.

Chegamos em casa e ele vai pegar um vinho... e eu fico sem entender.

- Oxe esse vinho aí é pra que?

- Não estou bêbado o suficiente.

- Agora pronto - Começo a tirar minha roupa pra trocar e quando vou arrancar a peça escuto o Guilherme gritar

- COLOCA DE VOLTA PELO AMOR DE DEUS.

- Agora foi que deu - Falo colocando a mão na cintura.

- Você acha que vou conseguir conversar com você sem roupa?- reviro os olhos e coloco meu vestido de volta e sentamos em uma mesa perto da varanda.

Acabou que começamos a beber o vinho e tudo me indica que o Guilherme não quer mais casar, essa é única coisa que eu consigo pensar, e cada taça que eu bebo a certeza fica maior. E ele segue bebendo o vinho como se nada tivesse acontecido e eu aqui 100% apreensiva.

DO MEU VENTRE ♡ (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now