cap. 12

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Nick.

Depois de ficar mais um pouco com Kai no corredor, ele me lembrou de que estava anoitecendo e precisávamos ir embora.

E foi bom ele falar isso, porque realmente estava cogitando em sugerir a ele que fôssemos para uma sala e transassemos no colégio mesmo.

Óbvio que ele ia recusar na hora, mas não custa nada sonhar, né?

Então, com o meu charminho insistente, consegui convencê-lo a vir para minha casa; tô topando de tudo, como mostrei no corredor. Nem que só role beijo com mão boba ou até uma masturbação amiga. Só quero ficar com Kai.

E durante o caminho até aqui (minha casa), pude finalmente matar a vontade de dirigir enquanto alisava a coxa dele. Estou me sentindo igual minha meia irmã quando compra alguma coisa nova e muito cara: feliz pra um caralho.

Ver ele corar por minha causa quando eu apertava devagar, e arfar quando subia a mão em direção a sua virilha... Me deixa de pau duro.

E ele tentava esconder o rosto olhando para outra direção, abafar qualquer gemido mordendo os lábios, mas isso tudo só o deixava mais sexy.

Enfim, descemos do carro, e fomos até a entrada da casa. Dou um sorriso divertido toda vez que vejo os chinelos do Kai no hall; ele tirou os tênis e etc, e quando terminou, rapidamente peguei sua mão, o guiando em passos rápidos para o andar de cima.

Meu coração estava agitado, e eu estava muito, muito ansioso. Posso até mesmo admitir "sedento". Kaito com toda a certeza foi a melhor pessoa com quem já fiquei; eu não sei dizer, algo nele me faz querer mais. E é estranho, porque normalmente nunca repito nada com ninguém.

Assim que fechei a porta do meu quarto (e tranquei), voltei rapidamente a Kai, passando as mãos pela sua cintura e o virando para mim (já que estava de costas). Não perdi tempo; comecei a beija-lo, subindo meu toque para seu pescoço, acariciando sua pele.

Inseri minha língua em sua boca, assim que me concedeu oportunidade.

Como senti saudade do seu gosto... - pensei, segurando a vontade de suspirar.

Mas antes que eu pudesse me perder na sensação de êxtase que Kai me proporciona, o mesmo rompeu o beijo, ofegante. Ele encarava sua mão em meu peito.

— Antes da gente... Continuar... - olhou para mim - Eu.. E-eu gostaria de tomar banho, primeiro...

— Kai, a gente não precisa fazer-

E então, ele ficou na ponta dos pés para me dar um beijo demorado nos lábios.

— Seja um pouquinho mais gentil do que o de costume hoje, por favor - sussurrou, encostando nossas testas.

Sinceramente? Podia transar com ele aqui mesmo. Fazê-lo apoiar na parede, ficar de quatro no chão pra mim ou simplesmente segura-lo em meu colo em pé, enquanto meto com força. Mas adoro satisfazer o que me pede (ir mais além que o respeito fundamental); adoro obedece-lo, e eu não faço a mínima ideia do porquê.

— Só não demora muito, por favor - dei mais um beijo nele, o observando corar, acenar com a cabeça e ir em direção ao banheiro.

- 🏈 -

Kaito estava a alguns poucos minutos no banho, mas eu já queria que saísse logo.

Estou impaciente; até tirei meus sapatos pra adiantar alguma coisa (não tirei a roupa toda porque sei que vai deixar o Kai envergonhado, e talvez desconfortável. Quem sabe na próxima?).

Feniletilamina, a fórmula do amor.Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt