Capítulo 12☄️

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Se tinha uma coisa que eu estava era puto

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Se tinha uma coisa que eu estava era puto. Ele fez a Vênus chorar, de novo. Ele não entendeu em que buraco ele se meteu quando fez isso, quando ele traiu ela.

Agora ele tem três inimigos.

Quando ela contou para mim e Daniel chorando que ele tinha beijado aquela amiguinha dele e falado que já gostava dela, a minha vontade era de levantar e de ir até a boca, conversar com uns amigos e pagar para eles baterem nele.

Não que eu já tenha usado droga alguma vez na minha vida, mas conheço uns amigos que me ajudariam caso eu pagasse.

Tentei não ser impulsivo, então deitei com ela e quando Vênus adormeceu o Daniel ligou para seu irmão, já que eu estava muito ocupado fazendo carinho no seu rosto delicado. Quando ela foi embora, sentei na minha mesa, liguei meu computador e comecei um dos processos. Daniel estava sentado do meu lado apenas vendo o crime que eu cometia.

Tirei seu whatsapp do ar por pelo menos três dias, mas antes li umas mensagens dele e da Helena por que eu não sou de ferro. Tinha ele sendo meloso com ela – adicione eu quase vomitando – mas em uma das conversas o assunto era a Vênus. A Helena falava que tinha medo da Vênus bater nela e Thiago a tranquilizava falando que Vênus nunca escostaria o dedo em ninguém.

Eu não apostaria nisso.

Hackeei seu notebook e coloquei diversos vírus. Alguns que só colocam anúncio na tela, outros que desligam o notebook do nada, outros que fazem o notebook tocar algum som irritante do nada e também aqueles de "mãe solteira para você a 3km". Nada que ele não pudesse reverter, se fosse inteligente.

Entrei na sua conta que ele usava para jogar e bloqueei todos os jogos. Ele só conseguiria jogar se colocasse a senha: " Sou um filho da puta". Que eu deixei anotado no canto direito inferior da tela.

"Seus jogos estão bloqueados, só entra se digitar Sou Um Filho da Puta. Se divirta :)"

Não fiz nada que Vênus ficaria puta comigo depois.

De madrugada meu pai estava na cozinha fazendo um lanche. Cheguei perto dele e já comuniquei minha ação do dia seguinte.

– Amanhã você talvez receba uma advertência, ou uma suspensão – Aviso pegando um copo de vidro.

Sinto o olhar dele e não preciso me virar para saber que ele me olha desconfiado.

– O que você vai fazer, Ethan? – Me pergunta.

Peguei um suco de uva na geladeira e coloquei na bancada.

– Bater no Thiago – digo enquanto derramo o suco no copo.

Levanto o olhar para o meu pai. Seu lanche parou no ar, alguns centímetros de distância da sua boca. Henrique me olha com a sombrancelha arqueada.

– E posso saber o motivo?

Ethan, meu amigo de infância (Em Andamento)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt