𝟶𝟷. under the living room

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〖 UM 〗
sob a sala de visitas

〖 UM 〗sob a sala de visitas

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͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏Os Malfoy eram uma família rica e puro-sangue muito respeitada no mundo bruxo por aqueles que, assim como eles, defendiam a supremacia puro-sangue, abominando os chamados "nascidos trouxas" ─ cuja os pais não eram mágicos

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͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏Os Malfoy eram uma família rica e puro-sangue muito respeitada no mundo bruxo por aqueles que, assim como eles, defendiam a supremacia puro-sangue, abominando os chamados "nascidos trouxas" ─ cuja os pais não eram mágicos. Achando-os indignos de viver no mesmo mundo que eles.

Conhecidos também por serem uma família inclinada para as Artes das Trevas ─ embora eles afirmassem não fazerem mais parte dos seguidores de Lorde Voldemort ─, eles de fato escondiam muitos segredos. Um deles, e talvez o maior de todos, encontrava-se escondido embaixo de sua sala de visitas.

Cybele Coldwell estava debruçada sobre o chão empoleirado do porão onde dormia, comia e passava boa parte dos seus dias.

A menina sentia-se como um fantasma muito frequentemente. Mas naquele dia, em específico, ela sentia-se muito mais. Enquanto rabiscava distraidamente figuras sem sentidos em um pergaminho velho, a melancolia inundava seu corpo e ela perdia-se em pensamentos.

Ainda não havia comido nada desde que acordou e não havia conversado com ninguém. Era como se nunca a vissem, a não ser para puni-la. E a energia horrível do porão a fazia sentir-se mil vezes pior.

O local cheirava a mofo e muitas vezes o chão ficava úmido demais para a garota dormir. Espalhados pelas estantes nas paredes, pelas mesas e armários, e pelo chão, podia-se encontrar inúmeros objetos um tanto intrigantes. Cybele não tinha certeza de para que exatamente eles serviam. Mas sabia das coisas estranhas, e muitas vezes perigosas, que eles podiam fazer.

Aqueles objetos eram mágicos. Assim como a família com a qual ela havia crescido. E assim como ela.

Cybele sempre se perguntou se era como eles. Se podia fazer as coisas que eles faziam. Se também era uma bruxa. Ela cresceu presenciando todas as coisas especiais que os Malfoy conseguiam fazer. E percebeu que ela também conseguia. No entanto, os bruxos nunca lhe deram a confirmação de que ela era uma deles.

Contudo, a garota sabia que o que era capaz de fazer não podia ser normal; ela era capaz de fazer coisas desaparecerem e se mexerem sem tocar nelas.

Como em uma tarde de verão, com sete anos de idade, quando fez uma pequena caixa de vidro, que guardava um dos objetos do porão, desaparecer.

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