cap 29- meu pai?

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Jean abre a porta do lado de fora, provavelmente ele não queria que ela escutasse os gritos da sua mãe.

Depois de alguns minutos, ele volta. Não parecia estar angustiado como antes, como se soubesse um jeito de resolver esse problema.

Pieck: e então, ta tudo bem?

Jean: sim, eu consigo dar meu jeito com a minha mãe.

Pieck: me deixa te levar

Jean: eu já te incomodei demais, não quero te causar mais problemas

Pieck: já disse que não vai, eu que estou me oferecendo! Além disso, você é meu paciente, lembra? Eu cuido deles até o fim.

Jean: não, sério, tudo bem. Além disso, tenho que levar a moto de qualquer jeito. Vou tentar não colocar força na mão.

Pieck: bom, você tem certeza?

Jean: tenho sim

Pieck: tudo bem...

Ela olha com uma cara meio preocupada mas resolve não insistir mais.

Jean começa a pegar suas coisas em cima da mesa e se vai até a porta

Pieck: ei! Espera aí!

Ele vira na direção dela

Jean: que foi?

Pieck: é que.... eu...eu... quero saber se você vai chegar bem, pode me passar seu número?

Ele olha pra ela meio confuso ele a encara, ele não tinha entendido o motivo dela querer ainda ve-ló. Pois, para ele, além do sexo, tudo tinha sido um desastre se fosse considerado um " primeiro encontro",  mas mesmo assim ela parecia mesmo determinada a se encontrar novamente.

Pieck: então?

Jean: ah sim, passo sim.

Jean passa seu número pra ela e sai pela porta. quando ele já está prestes a pedi o elevador, ele volta e bate na porta

Pieck: esqueceu algo?

Jean: não... eu so... queria te agradecer por tudo que fez por mim e pedi desculpa pelos problemas que eu causei, eu-

Ela o puxa pela blusa e o beija

Pieck: não precisa se desculpar, Jean

Ele olha pra ela com um sorriso

Jean: bom, é melhor eu ir

Pieck: tchau

Jean: ah... tchau

Ela fecha a porta e o Jean passava seus dedos sob sua boca, ainda confuso com toda essa situação que ele se meteu, não só com a Pieck, mas com seus pais e o Marco.

Depois de algum tempo, ele consegue chegar em casa sem muito esforço na mão para não machucar mais. Ele fica parado na porta sabendo do quanto ele vai ter que ouvir.

Depois de revirar os olhos, ele abre a porta e logo de cara está seu pai com a cara mais brava possível. Ele logo tenta esconder sua mão machucada com o capacete pois sabia que aquilo só iria piorar toda a situação que ele se meteu.

Depois de ter que ouvir um sermão de 20 minutos dos seus pais, e ficar sem moto por um mês, ele sobe pra descansar. Aquele final de semana foi o mais louco possível.

Ele pega seu celular, que tinha uma notificação de mensagem de um número desconhecido

Pieck: você chegou bem? como foi com seus pais?

Jean: sim. É, sem a minha moto por um mês.

Pieck: nossa, sério?

Jean: é, eu não avisei onde estava e eles ficaram putos da vida, falaram até que ficaram na rua me procurando pra vê se eu tinha sofrido um acidente ou algo assim.

Love to three- De repente trisal Onde as histórias ganham vida. Descobre agora